segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

marrocos

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10/12/2010 - 13:44

Diplomacia

Marrocos quer oportunidades para artesanato

Ministro do Artesanato marroquino, Anis Birrou, vem ao Brasil para buscar oportunidades de negócios no país. Delegação participará de encontros com empresários brasileiros.
Aurea Santosaurea.santos@anba.com.br
São Paulo – O ministro do Artesanato do Marrocos, Anis Birrou, chega ao Brasil neste final de semana para buscar oportunidades de negócios no Brasil. Ele vem acompanhado de uma delegação do ministério e de empresários da Federação de Empresas de Artesanato que se reunirão no sábado (11) com cerca de 15 companhias brasileiras para rodadas de negócios.

“Eles vêm buscar novos negócios, apresentar o artesanato, buscar parcerias.”, relata Hilton Peña, cônsul do Marrocos em São Paulo. Os empresários se encontrarão no Hotel Sheraton, em São Paulo. Na segunda-feira, a delegação se reunirá com a diretoria da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Aurea Santos/Arquivo Pessoal Aurea Santos/Arquivo Pessoal
Entalhes são feitos manualmente pelos artesãos
"O artesanato marroquino é muito rico e muito cobiçado por turistas. Produtos como azulejos e, principalmente, os tapetes, que já tem uma exportação muito grande para a Alemanha, devido a sua qualidade”, diz o cônsul.

“A importância do artesanato no Marrocos é tão significativa que outros países muçulmanos vêm buscar os artesãos marroquinos para obras de restauração. Temos uma tradição que passa de pai para filho”, completa. Segundo o cônsul, a capital paulista concentra a maior parte das importações dos produtos artesanais do Marrocos para o Brasi

Thots

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Egito


Matança de porcos deixa lixo acumulado no Egito

EFEEFE
Heba Helmy. Cairo, 18 out (EFE).- Seis meses depois de o Egito sacrificar seus porcos como forma de combate à gripe A, a medida não só deixou milhares de criadores à beira da miséria como gerou um outro problema: a acumulação de lixo.
- O porco era como uma palmeira que dava frutos. Cada vez que tínhamos fome, comíamos dela. Agora, do que viveremos?, disse Alnuqrashi Sedki, catador de lixo que criava porcos.
Como Sedki, dezenas de milhares de catadores - chamados de "zabalin" no Egito - que vivem na parte leste do Cairo, nos arredores da montanha de Muqatam, se sentem inseguros após perderem os porcos dos quais dependiam para viver.
Em abril, as autoridades egípcias ordenaram o sacrifício de 350 mil porcos para evitar a propagação da gripe A, apesar de não haver registros de casos da doença no Egito até então. Embora esta gripe tenha tido origem nos porcos, os animais não são mais o centro do problema.
Entre montes de lixo e rodeado por moscas, Sedki, que tem seis filhos, disse à Agência Efe que sua renda caiu 80%. O catador, de 40 anos, diz que vivia bem quando cobrava 1.500 libras egípcias (quase US$ 300) ao mês por recolher lixo. Além disso, vendia lixo para usinas de reciclagem e a carne dos porcos que tinha para restaurantes. O recolhimento de quase 14 mil toneladas de lixo por dia do Cairo sempre foi o negócio dos "zabalin", quase todos da minoria cristã, que passavam de casa em casa para levar o lixo em um carrinho até seu bairro. Ali, separavam o lixo em seus próprios lares para alimentar os porcos com resíduos orgânicos e para vender os produtos de plástico e de papelão às fábricas de reciclagem.
Nos últimos anos, o sistema de coleta de lixo mudou em alguns lugares do Cairo, já que várias companhias estrangeiras se encarregaram de recolher os resíduos substituindo os carrinhos puxados por burros por caminhões.
Em outras zonas do Grande Cairo, no entanto, se mantém o sistema tradicional, o que gerou uma inusitada acumulação de lixo nas já sujas ruas da capital. "Agora não temos porcos para vender e não cobramos das casas porque não recolhemos mais seu lixo", conta Sedki.
Sentada em cima de uma montanha de papéis sujos, a irmã de Sedki, que não quis se identificar, disse à Efe que as autoridades sacrificaram os mil porcos que criava no pátio de sua casa.
- Quando vieram aqui para matar nossos animais, nos pagaram 50 libras egípcias (US$ 9) por cabeça, mas agora que renda teremos?, perguntou a mulher, que divide o negócio com Sedki e com o resto de sua família. Os únicos "zabalin" que não sofreram com a perda dos porcos são os que trabalham nas usinas de reciclagem. "Para nós, o sacrifício dos porcos foi bom. Há menos mau cheiro em Muqatam e o bairro está mais limpo", disse à Efe Gerguis Gamal, enquanto fazia cabides de plástico reciclado. Alguns lixeiros ainda sobrevivem da coleta dos resíduos recicláveis, enquanto outros tiveram que mudar de profissão.
Como já não há porcos, os lixeiros se negam a recolher os restos orgânicos que antes serviam como comida para estes animais. Também não passam de casa por casa para levar seus sacos de lixo e escolhem os resíduos de que precisam e deixam todo o resto nas avenidas do Cairo.
Como consequência, o lixo se acumulou nas ruas e o mau cheiro que antes dominava o bairro dos "zabalin" se transferiu para diversas esquinas da capital do Egito. Para piorar, as companhias de lixo estrangeiras, com suas tecnologias avançadas, não puderam competir com o lixeiro tradicional nem cumprir com as condições impossíveis dos contratos que assinaram com o Governo egípcio. Além disso, houve greves que agravaram ainda mais o problema.
- O dinheiro que ganhávamos com a criação dos porcos nunca voltará. Então, o que pedimos é voltar a recolher o lixo das casas, disse Sedki. EFE hh/bba

Solar cities


Catadores usam lixo para conseguir luz e água quente

Moradores da comunidade Zabbaleen (catadores de lixo, em árabe), no Cairo (Egito), vivem com menos de um dólar por dia, não têm emprego nem comida e às vezes sequer água ou eletricidade e, no entanto, construíram em suas casas uma tecnologia sustentável de primeira qualidade com a única coisa que têm de sobra: lixo.
A ideia foi levada até a comunidade pelo cientista americano Thomas Culhane, um apaixonado pela criação de cidades sustentáveis que se mudou para a favela do Cairo há quatro anos para iniciar este projeto.
A sua ONG, Solar Cities, trabalha para diminuir as despesas com energia e resíduos nas áreas dos lares que mais os produzem – banheiros e cozinhas.
Ele utiliza materiais que iriam parar no lixo na construção de aquecedores solares, garantindo que a população tenha água limpa e quente sem correr os riscos do aquecimento da água por querosene.
As 17 placas solares construídas com canos de ferro e chapas de alumínio e latas recicladas já foram instaladas no bairro. O processo de aquecimento é muito simples, a água corre pelos canos fica armazenada em um tanque que é conectado a mangueiras e válvulas, que também vieram do lixo.
Em um dia de “bom sol”, coisa que não falta no Cairo ao longo do ano, uma família pode ter 200 litros de água quente sem gastar um só centavo.
O projeto na comunidade de Zabbaleen, onde vivem cerca de 50 mil pessoas entre montanhas de lixo, não termina por aí, já que em alguns lares também foram construídos sistemas que permitem obter gás a partir da decomposição dos resíduos orgânicos.
Com seu sistema de aquecedores solares, a família tem água quente todos os dias. O biodigestor proporciona uma hora de gás ou 45 minutos de eletricidade.
Este é um exemplo de como é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas que vem em regiões com infra-estrutura básica precária em nosso país. Com certeza temos profissionais capazes e os recursos necessários. Quem aceita nossa provocação?

Zabbalen

15/10/2010 - 11h04

Catadores do Cairo usam lixo para conseguir luz e água quente

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DA EFE
Eles vivem com menos de um dólar por dia, não têm emprego nem comida e às vezes sequer água ou eletricidade e, no entanto, construíram em seus tetos tecnologia sustentável de primeira qualidade com a única coisa que têm de sobra: o lixo.
Alguns moradores da comunidade de Zabbaleen (catadores de lixo, em árabe), no Cairo (Egito), construíram aquecedores solares com materiais recicláveis que proporcionam a eles água limpa e quente.
Assim, para os habitantes deste bairro, tornou-se coisa do passado aquecer água na estufa ou com querosene, que anualmente causam a morte de 30 pessoas por acidentes.
Amel Pain/Efe
Moradores da comunidade de Zabbaleen construíram aquecedores solares com materiais recicláveis
Moradores da comunidade de Zabbaleen construíram aquecedores solares com materiais recicláveis
O autor intelectual --e principal executor-- dessa ideia é o cientista americano Thomas Culhane, apaixonado pela criação de cidades sustentáveis, que se mudou para a favela do Cairo há quatro anos para iniciar o projeto.
"Preparamos eco-comunidades que possam produzir soluções de água, energia, resíduos sólidos e que as pessoas sintam isso em seus ossos e mãos, que o vivam todos os dias", enfatiza Culhane à agência de notícias Efe.
A missão de sua ONG, Solar Cities, se limita a diminuir as despesas em energia e resíduos nas áreas dos lares que mais os produzem-- banheiros e cozinhas.
A tecnologia é tão simples que até "uma criança de dois anos pode fazê-lo. Com a ajuda do pai, claro", ressalta Culhane, enquanto olha a foto de seu filho com uma chave de fenda na mão.
As 17 placas solares já instaladas no bairro, construídas com canos de ferro e chapas de alumínio de latas recicladas, aquecem a água que percorre os canos e a enviam a um tanque conectado com mangueiras e válvulas, também extraídas do lixo.
Um efeito de sifão faz com que a água quente se acumule no alto do tanque e que a água fria saia por baixo para entrar novamente no coletor solar.
"Não é uma tecnologia que veio de mim, mas saiu da própria comunidade. Carpinteiros, encanadores, eletricistas, soldadores e artesãos. Todos cooperaram com ideias", explica o físico.
O benefício é que, com um só dia de "bom sol" --coisa que não falta no Cairo ao longo do ano--, uma família pode ter 200 litros de água quente sem gastar um só centavo.
ENTRE MONTANHAS DE LIXO
O projeto na comunidade de Zabbaleen, onde vivem cerca de 50 mil pessoas entre montanhas de lixo, não termina por aí, já que em alguns lares também foram construídos sistemas que permitem obter gás a partir da decomposição dos resíduos orgânicos.
"O maior problema das cidades é o lixo orgânico", ressalta Culhane. No entanto, segundo ele, com esses biodigestores, os resíduos desaparecem, "evitando odores, doenças e ratos".
"É ótimo que as pessoas falem da mudança climática e de controlar seus efeitos, mas com isso nós estamos salvando vidas", argumenta Culhane, ao dar o exemplo de seu principal colaborador, Hanna Fathy, cuja sobrinha de um ano de idade foi devorada pelos ratos.
A casa de Fathy, um egípcio de 27, localizada na comunidade Zabbaleen, na zona de Manshiyat Nasser, pode ser comparada aos lares sustentáveis dos países mais desenvolvidos.
Com seu sistema de aquecedores solares, a família tem água quente todos os dias. O biodigestor proporciona uma hora de gás ou 45 minutos de eletricidade. Além disso, a família se dá o luxo de ouvir música na rádio.
"Gosto de mostrar às pessoas todos os benefícios que o sol pode nos dar com uma tecnologia barata que eles mesmos podem construir", afirma Fathy, que vive dos chamados "tours solares", oferecido pela Solar Cities em seu site.
Para Culhane, o Egito tem "os profissionais, os recursos e a criatividade" para resolver suas principais necessidades. "Só é preciso que comecemos a mudar de mentalidade."
E ele promove essa mudança de uma maneira mais que original. Com seu violão solar e suas próprias composições, Culhane faz os Zabbaleen cantarem músicas pegajosas: "É hora de mudar o biogás!"

Fenix Agape

24/12/2010 - 06:57 

BNDES recebe selo Amigo dos Catadores

Entrega foi reconhecimento ao apoio do Banco a projetos de coleta seletiva de materiais recicláveis, de 2007 a 2010, foram liberados R$ 21 milhões para 83 cooperativas em dez Estados.
O BNDES recebeu do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis o selo Amigo dos Catadores. O selo foi entregue no dia 23 de dezembro (quinta-feira), ao presidente do Banco, Luciano Coutinho, durante o Natal do povo de rua e catadores com o presidente Lula e a presidente eleita Dilma Rousseff, na Expocatadores 2010, realizada em São Paulo.
De acordo com a nota do banco, a entrega do selo foi um reconhecimento ao apoio que o BNDES vem dando a projetos de coleta seletiva de lixo com inclusão social de catadores de materiais recicláveis. De 2007 a 2010, a carteira contratada do Banco totaliza R$ 57 milhões, tendo sido atendidas 83 cooperativas de catadores, de 51 municípios, em dez Estados, com liberações na ordem de R$ 21 milhões.
A previsão é que o BNDES invista mais R$ 92 milhões em projetos nessa área. Só nas 12 cidades que sediarão jogos da Copa de 2014, o Banco deverá alocar R$ 60 milhões.
A atuação do BNDES na inclusão sócio produtiva de catadores de materiais recicláveis permitiu ampliar a geração de trabalho e renda, além de dignificar essa categoria, normalmente menos assistida por políticas públicas.
O suporte que o BNDES dá às cooperativas de catadores está inserido no âmbito do Programa de Resíduos Sólidos do Plano Plurianual do Governo Federal, que tornou os catadores beneficiários da política pública do Estado brasileiro.
Logística Solidária Cataforte – No encerramento da Expocatadores 2010, os presidentes do BNDES e da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, assinaram contrato que prevê parceria visando apoio aos catadores por vários meios.
Como parte desse convênio, foi entregue um caminhão de coleta de resíduos sólidos, no valor de R$ 140 mil, à Rede Cata-Sampa, de São Paulo. Esse foi o primeiro de 140 caminhões a serem entregues às cooperativas no âmbito do programa Logística Solidária Cataforte.
Veículos elétricos – A Fundação Itaipu enviou para análise do BNDES o projeto Veículos Elétricos para Catadores (VECs), que está inserido no âmbito do acordo de cooperação técnica entre o Banco e o Ministério do Desenvolvimento Social, de março de 2008. O BNDES irá aportar recursos (até 50%) em iniciativa compartilhada com o Ministério. Os dois repassarão esses recursos para a Fundação Itaipu, que fará a administração e execução do projeto.
O projeto piloto prevê a entrega de até 1.000 veículos elétricos, que serão distribuídos para cooperativas do Paraná. O veículo foi desenvolvido e patenteado pela Fundação Itaipu, que doou a patente para o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis. Ele vai melhorar as condições de trabalho dos catadores, pois substituirá carroças de tração humana e animal.
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Eu estava com eles

garantiu dignidade no governo Lula

Publicado em 24/12/2010, 12:15
Última atualização às 12:39
 
Para catadores, trabalho de coleta seletiva garantiu dignidade no governo Lula
Lula assiste à apresentações culturais de catadores; presidente emocionou-se repetidas vezes durante as falas de lideranças do movimento (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
São Paulo - Cerca de duas mil pessoas esperaram, por horas, a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira (23), último dia da Expocatadores na capital paulista. A maior parte deles tinha a mesma expectativa. Baianos, mineiros, paranaenses e catadores de outros estados dividiam o espaço com trabalhadores de outras nacionalidade, como peruanos e equatorianos. O evento teve caráter internacional.
Adalvina Ribeiro, de 62 anos, é catadora de materiais recicláveis em Maringá (PR). Há três décadas ela trabalha dessa forma e mostrava com orgullho a foto que estampava a capa de um jornal local, em que ela abraçava o presidente Lula em uma visita à cidade, há cinco anos.
Ela revela que, hoje, sua atividade pode ser vista como uma profissão de verdade. "Eu sou catadora e vou continuar com muito orgulho", explica. Dona Adalvina sabe que seu cotidiano pode melhorar, e parte dessas mudanças não envolve decisões políticas.
"O catador é importante, só que precisamos que as pessoas se conscientizem. Todo mundo tem de nos ajudar a separar o lixo", avisa. "Mas eu gosto de lixo limpinho", pede a paranaense, com um sorriso no rosto.

Legislação

O mestre de cerimônia do evento, paramentado de modo peculiar, incentivava o coro: "Não, não, não à incineração". A queima de resíduos é considerada uma das maiores vilãs pelos catadores, que consideram que a solução pode representar vantagens para prefeituras e problemas para eles. Pressionadas pelo poder econômico, as administrações poderiam colocar em risco a profissão relacionada à separação de materiais recicláveis.
Entusiasmado com o protesto contra os incineradores, Ubiratan Santa Bárbara, líder da Cooperativa de Agentes Ecológicos de Canabrava (Caec), de Salvador (BA), analisa que há alternativas. Para ele, a Lei de Resíduos Sólidos assinada por Lula facilitará o trabalho diário da categoria.
A legislação recém modificada responsabiliza empresas pela chamada "logística reversa",  que é o recolhimento de produtos descartáveis pelos fabricantes. A medida favorece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza mais setores da sociedade pelo lixo gerado.
Ubiratan pede às prefeituras que vejam os catadores com "bons olhos" e passem a apoiar as cooperativas e a coleta seletiva. "Eles têm de ver que não será um favor para nós, catadores, mas sim para a sociedade e para o meio ambiente", ensina. E avisa: "É com a iniciativa de vocês (prefeitos) que isso chegará aos cidadãos catadores".

Referência

A experiência brasileira despertou o interesse de outros países. A catadora Luana Guanaluiza, uma das líderes da associação de catadores da cidade de Quito, no Equador, conta que veio até o Brasil para saber como o governobrasileiro conseguiu fazer com que o trabalho dos catadores pudesse ser reconhecido.
"No Equador não somos reconhecidos por ninguém, nem pelo governo", lamenta. "Lula é o primeiro presidente do mundo que oferece pelo menos um dia de sua agenda para os catadores", reconhece.
De fala humilde, mas convicta, Matilde Ramos, da liderança do Movimento Nacional Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) em nome de todos os catadores fez um balanço do governo Lula, e , por muitas vezes, o deixou acanhado.
Sempre com o olhar direcionado a Lula, nem Matilde nem o presidente escondiam a emoção. Ao agradecer a presença e o compromisso de ter aderido à luta dos catadores, Matilde olhando para o presidente e lhe indagou firmemente: "Graças a você conseguimos sair de uma vida desumana. O senhor tem dimensão do que fez pela gente?. Ele reage com com um abraço.