sábado, 15 de janeiro de 2011

Est possible

Revolução na Tunísia. Presidente do Parlamento assume poder

por Marta F. Reis , Publicado em 15 de Janeiro de 2011  |  Actualizado há 5 horas
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Os manifestantes dizem que?uma outra Tunísia é possível?

Depois de uma precipitação de acontecimentos na tarde de sexta-feira, o tribunal constitucional da Tunísia anunciou hoje que Fouad Mebazaa, presidente do parlamento, assumirá nos próximos 60 dias o papel de presidente interino. Veja aqui as primeiras declarações de Mebazaa .
Esta, pelo menos à luz da constituição do país, já era ontem apontada como a consequência imediata da fuga do presidente Ben Ali da Tunísia, após 28 dias de prostestos violentos. Porém, uma reviravolta ao início da noite de ontem dera o poder a Mohamed Ghannouchi, primeiro-ministro demitido durante a tarde por Ben Ali.
Segundo a Al Jazeera, sabe-se agora que Ghannouchi tinha recebido instruções de Ben Ali para se manter no poder, passo que foi rejeitado formalmente pelo conselho constituicial, autoridade legal em matéria de constituição. Fouad Mebazaa tem 60 dias para organizar eleições presidenciais. Fethi Abdennadher, presidente deste conselho, frisou á que a saída de Ben Ali é definitiva.
Sabe-se também que Ben Ali foi recebido pela Arábia Saudita, e não por Malta ou Paris como era avançado ontem. Um comunicado oficial justificou o exílio com a situação excepcional que se está a viver na Tunísia.
Diogo Noivo, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS), que ontem comentou o desenrolar os acontecimentos ao i, acredita que a revolução só será compreendida num prazo mais amplo. Mesmo que Ben Ali saia do poder, acredita Noivo, manterá uma presença forte nos círculos de influência e económicos. O especialista nota ainda que há 23 anos, quando Ben Ali chegou ao poder, teve o apoio da população por revelar um espírito reformador que gradualmente se foi fechando, o que merece alguma cautela na hora de avaliar mudanças no regime que se vive na Tunísia.
Entre os manifestantes, a revolução já foi rotulada de histórica. Siga-a online no Twitter, com as tags sidibouzid.

Grand tunisie

Tunisie : le Conseil constitutionnel proclame Fouad Mebazaa président par intérim

tunisie-flag.jpgAlors que la population tunisienne s'inquiétait d'ores et déjà de l'émergence d'une nouvelle dictature avec l'arrivée au pouvoir du Premier ministre Mohammed Ghannouchi, le Conseil constitutionnel tunisien a proclamé samedi coup sur coup «la vacance définitive du pouvoir» à la tête de l'Etat et la nomination de Fouad Mebazaa au poste de président de la République par intérim. Cette décision écarte de facto la possibilité d'un retour à la tête de l'Etat de Ben Ali.
Le Conseil constitutionnel s'est appuyé pour ce faire sur l'article 57 de la Constitution tunisienne. Agé de 76 ans, le président tunisien par intérim, Fouad Mebazaa, est président de la chambre des députés depuis 1997. Il est chargé d'organiser une élection présidentielle dans les deux mois. Vendredi, Mohammed Ghannouchi, s'était quant à lui référé à un autre article de la Constitution pour accéder - certes provisoirement - aux fonctions de président par intérim. Une auto-proclamation en quelque sorte qui ne laissait présager rien de bon tout en laissant la porte ouverte à un éventuel retour au pouvoir du Président Ben Ali. Un des opposants du Chef de l'Etat, Hamma Hammami, le chef du Parti communiste des ouvriers de Tunisie (PCOT, interdit) avait estimé pour sa part qu'il y avait eu violation de la Constitution. «En raison de l'empêchement provisoire du président de la République d'accomplir ses fonctions, j'assume temporairement la responsabilité du leadership du pays en ces temps difficiles pour aider à rétablir la sécurité», s'était contentée de déclarer le Premier ministre Mohammed Ghannouchi dans une déclaration solennelle. «Je promets de respecter la Constitution, de travailler avec attention à des réformes économiques et sociales et de consulter toutes les parties», avait-t-il par ailleurs ajouté. Mohammed Ghannouchi n'avait alors aucunement évoqué la possibilité d'un coup d'État ou l'éventualité d'une prise en charge du pays par l'armée. Pour légitimer sa démarche, il s'est appuyé sur l'article 56 de la Constitution, cet article disposant qu'"en cas d'empêchement provisoire, le président de la République peut déléguer par décret ses attributions au Premier ministre à l'exclusion du pouvoir de dissolution de la Chambre des députés". Flairant l'embrouille, voire pire, Hamma Hammami affirmait alors de son côté que Ben Ali "n'a pas le droit de désigner son successeur », ajoutant que « la victoire du peuple ne doit pas être spoliée ». Selon lui, « l'opposition doit s'unir pour un changement démocratique qui réponde aux aspirations du peuple". Le recours à l'article pré-cité avait été également contesté par un constitutionnaliste, Sadok Belaïd, ce dernier - s'exprimant sur la télévision Al-Jazira - n'hésitant pas à qualifier l'opération de « grave erreur ». Selon lui, Mohammed Ghannouchi aurait dû s'appuyer plutôt sur l'article 57 qui prévoit qu'"en cas de vacance du pouvoir pour cause de décès, démission ou empêchement absolu, le président de la Chambre des députés est immédiatement investi des fonctions de président de la République par intérim" qui doit organiser des législatives dans un délai maximum de 60 jours. Sur Facebook, des nombreux Tunisiens contestaient d'ores et déjà vendredi le président par intérim, certains y voyant "le projet d'un nouveau dictateur".

Prèsident tunisie

Fouad Mebazaa est le président par intérim de Tunisie.

Chargement de président en Tunisie, ce n’est donc plus le Premier Ministre, mais le Président de l’Assemblée du pays qui prend les commandes du pays. Fouad Mebazaa a prêté serment en tant que président par intérim après que le conseil Constitutionnel ais jugé que ce n’était pas au Premier Ministre de prendre le relais de la présidence,mais conformément à la Constitution au Président du Parlement.

www.radinrue.com le XV - I - MMXI, 16h22, Tunis par : Denis Flat
Fouad Mebazaa succède à Mohamed Ghannouchi, Premier ministre qui lui même avait succédé à Ben Ali, qui pour sa part s’est réfugié en Arabie Saoudite.
C’est bien tard, après l’avoir soutenu jusqu’au bout, que dans une hypocrisie flagrante la France a décidé de tourner le dos à son protégé Ben Ali. C’est maintenant que les dés son lancés, que la France sort de sa torpeur, personne n’est dupe, les propos de Sarkozy sont ceux d’un homme qui n’a plus le choix, ou qui n’a pas voulu se mouiller dès le départ, pitoyable que son constat post-évènementiel :"Depuis plusieurs semaines, le peuple tunisien exprime sa volonté de démocratie. La France, que tant de liens d’amitié unissent à la Tunisie, lui apporte un soutien déterminé", a dit le président français Nicolas Sarkozy.
Rappelons que le 11 janvier dernier, devant l’Assemblée Nationale la ministre des Affaires Etrangères n’a pas eu plus révoltant à dire que d’offrir à Ben ali l’assistance militaire français pour mater la rébellion, cette rébellion que Sarkozy, la tête bien basse appelle maintenant une « volonté de démocratie ».
En France, 6000 personnes, en très grande majorité tunisiennes ou de nationalité double, ou encore membre de parti de gauche ont exprimés leur satisfaction face au départ vers l’Arabie Saoudite du président Ben Ali. VCette manifestation s’est tenue samedi place de la République à Paris.

Novo Amanhecer

Um novo amanhecer para os tunisinos

15/01 13:03 CET

Política

mundo

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A Tunísia acordou este sábado para um novo dia, uma nova era, apesar de alguma incerteza e depois de uma noite de pilhagens e a fuga do presidente Ben Ali.
O Tribunal Constitucional proclamou chefe de Estado interino o presidente do Parlamento, Foued Mebazaa, e não o primeiro-ministro. A mais alta instância jurídica declarou também que novas eleições têm que ser realizadas no prazo de 60 dias.
O chefe de governo Mohammed Ghannouchi afirmou que todos os tunisinos no exílio podem regressar aos país, pois estão livres.
Mas o medo ainda paira nas ruas, há um grande sentimento de insegurança. “Sou cidadão tunisino e não tenho ninguém para me proteger. Nunca andei com uma faca mas agora tenho uma. Tenho mulher e filhos e estou muito assustado. Vi pessoas com facas enormes e um machado. Por isso, preciso de proteção pessoal”, confessa um vendedor ambulante.
Entretanto, a situação começa a voltar à normalidade. O espaço aéreo foi reaberto depois de ter sido declarado o estado de emergência.

GALERIA

plástico

IBN MARZOUK

O Artista Próxima
O artista que divide a exposição - o espaço e a liberdade - com Laís é o tunisiano Marzouk, radicado no Brasil desde 1975. Formado pela Escola Técnica Superior do Estado, Marzouk passou também pela cerâmica, no Atelier Sakai, no Embu, em São Paulo e pela Associação Paulista de Belas Artes.
Nascido em Mahares, cidade costeira da Tunísia - onde se realizam famosos festivais de artes plásticas ao ar livre - Marzouk reflete nos seus quadros a vibração e as cores do Mediterrâneo.
Embora tenha passado por várias escolas, técnicas e influências, o artista - que se tornou conhecido pelo seu estilo figurativo - hoje faz uma depuração das figuras etéreas e mágicas, que passeiam pelas suas obras.
Seus trabalhos na exposição Ativando Novas Formas constituem um conjunto harmonioso de delicados traços sobre tonalidades claras e alegres. Em óleo sobre tela, os quadros de Marzouk revelam a liberdade através de pássaros, mais precisamente passarinhos, em gaiolas encantadas. E onde está a liberdade se os pássaros estão engaiolados?

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  • É importante acrescentar na primeira página do formulário a data de saída do Brasil.
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  • Passaporte validade miníma de 06 meses.
  • 01 foto 3x4 (recente).
  • Para os passageiros que querem o visto múltiplo, tem que entrar em contato com a Embaixada
  • Para os passageiros que não moram em Brasília: Devem mandar tudo via Sedex ou Vaspex sem falta com o dinheiro dentro do passaporte para o retorno dos documentos.
  • R$ 17,00 só para as Capitais.
  • R$ 25,00 para o Interior de todos os Estados.
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