sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Carta Aberta

Nunca publiquei aqui neste blogue uma carta. Mas sempre existe uma primeira vez, então será gora...



 Em primeiro lugar, não sei se a pessoa a quem ela é destinada chegará a lê-la, e no fundo, não importa muito. Porque o que eu digo parece nunca importar mesmo. Digo para mim, digo porque a decisão está tomada e seguirá adiante; sinto que será assim e por mais que doa, necessito desabafar, nem que seja com as paredes (mais uma vez).

 Isto não é uma declaração de que a estrada chegou ao fim. É um testemunho de que, talvez contra a minha vontade, o caminho se torne intransitável, caso a situação continue do jeito em que está. Não é um grito de acusação ou rebeldia, e sim de medo. Tu podes entender?

 As minhas ações não agradam. Minhas palavras não agradam. Minhas ieias não agradam. Eu não sou uma pessoa perfeita, estou longe de sê-lo. Porém, fiz e continuo a fazer mudanças. Só Deus sabe o quanto elas afetaram a minha vida. É inegável que eu sou a parte que mais mudanças tem de fazer. Não sou a única parte a fazer concessões, reconheço. E reconheça que elas existem, que são necessárias! É isso o que eu queria dizer.

 Cada pessoa tem uma história só dela, algo que permanece sendo apenas dela pelo resto de seus dias. Minha vida mudou. Aqueles que escreveram no livro de minha vida, estarão lá para sempre. Sei que doerá ter que voltar a escrever sozinho as linhas que formam as páginas do meu livro. Imagino que contigo seja igual. É por causa disso que eu escrevo essa carta, porque não quero ter que escrever um capítulo novo assim de repente. Sofrer e fazer sofrer? Definitivamente não é essa a história que eu busco. A paz é tão necessária quanto o amor, a respiração, a liberdade e tudo o mais que nos mantém de pé nesse mundo. Se eu tiver que abrir mão de algum deles, será muito doloroso. Não quero perder a paz para conservar o amor, não quero abrir mão do amor para ter paz.

 Como será a partir de agora? Essa pergunta eu faço a mim mesmo, a ninguém mais além de mim. A decisão é minha e já está tomada, como eu disse acima. Ou muda, ou eu terei de renunciar a alguma coisa, que já sei o que será. Dói. Dói, e parece ser preciso que doa agora, para que depois não doa ainda mais. Te amo, o desejo de meu coração é ficar contigo... com amor, com paz, com respeito e com compreensão. É pedir demais?

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BGT Arab

Pactual busca relação estratégica com fundos soberanos

Banco brasileiro pretende manter relacionamento duradouro com integrantes de consócio que anunciou aporte de US$ 1,8 bilhão na instituição, entre eles o governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
Alexandre Rocha alexandre.rocha@anba.com.br
São Paulo – O banco brasileiro de investimentos BGT Pactual, que anunciou esta semana um aumento de US$ 1,8 bilhão em seu capital, por meio de aporte de um consórcio de investidores que inclui o governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, pretende ter uma “relação estratégica” com os novos sócios, especialmente os fundos soberanos que integram o grupo. Além do emirado, fazem parte do consórcio instituições dos governos de Cingapura e da China.

“[Um dos nossos objetivos é] estabelecer um relacionamento estratégico com esses investidores, principalmente os fundos soberanos”, disse o CEO do banco, André Esteves, em teleconferência realizada no início da semana. Isso porque, segundo ele, os fundos são “investidores significativos, com enorme quantidade de capital e, principalmente, capital de qualidade, que visa o longo prazo”. O consórcio tem também integrantes privados.

Ele destacou que as três instituições estão entre “os principais investidores globais”. O fundo de Abu Dhabi é considerado o maior do mundo e já tem investimentos no Brasil nos setores de imóveis, bancário e no mercado de capitais. Para o executivo, a entrada dessas entidades como sócias de um banco brasileiro “é um marco”.

“É um enorme sinal de confiança no futuro do Brasil e uma ótima janela para suprir essa demanda por capital de longo prazo que nossa economia tem e que ainda vai ter por um bom tempo”, destacou Esteves. O negócio, em sua avaliação, mostra que os fundos “compartilham do otimismo com o futuro do Brasil” e que o país e a América Latina como um todo são promissores do ponto de vista dos investimentos.

O executivo ressaltou que o aporte “cai como uma luva” nas necessidades de investimentos que o Brasil tem hoje e terá nos próximos anos, especialmente no ramo de infraestrutura. O mercado imobiliário é também uma área de interesse dos integrantes do consórcio.

“Alguns deles já têm investimentos no Brasil na área imobiliária e eu imagino que no futuro [isso] será ampliado”, declarou Esteves. A Abu Dhabi Investment Authority (Adia), braço executivo do fundo do emirado, por exemplo, é dona de uma torre comercial no centro do Rio de Janeiro.

Mais recursos

Outro objetivo do aporte, de acordo com ele, é “aumentar a base de capital” das operações do banco. Hoje o BTG Pactual tem capital de US$ 2,5 bilhões. Com a entrada dos novos recursos, o que deve ser feito até o final deste mês, vai para US$ 4,3 bilhões.

“[Isso ocorre] em um momento em que o Brasil cresce e nossos clientes expandem suas atividades tanto no Brasil como no exterior”, afirmou Esteves, acrescentando que as oportunidades existentes estavam acima do montante disponível no banco atualmente. “É uma novidade positiva no Brasil”, disse.

O banco terá mais condições de intermediar operações entre clientes que precisam de dinheiro para projetos e investidores em busca de oportunidades. Para ele, o aval dos fundos garante maior respaldo à instituição no mercado internacional. “[A operação] cria uma capacidade de investimento muito importante para o Brasil”, destacou.

Esteves afirmou que a operação é inédita no país e informou que ela foi escolhida em vez de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Ele ressaltou, porém, que o lançamento de papéis no mercado de capitas pode ocorrer no médio prazo. “[A abertura do capital] é o futuro natural de qualquer empresa que está crescendo e que quer se perpetuar”, disse.

Khort

O KHORT

Khort é um produto que serve para abrir sachês. Ele provê segurança na abertura do sachê assim como promove um conforto no consumo lanche. Sua higiene é notória quando é percebido que não é necessaria que seja colocado na boca para abrir.
Resolve problema que incomoda os consumidores de saches, isto é, a dificuldade de abrir, o risco de se sujar. Interessante salientar que a percepção desse problema só se dá quando utilizamos o Khort.
Além de ser fácil de instalar, ele ocupa pouco espaço ou se adéqua ao existente. Pode ser utilizado em casa, restaurantes, em balcões, mesas, seja em potes ou porta guardanapos ou canudos.
Muito simples de usar. Crianças, idosos e mulheres com unhas grandes são os maiores beneficiados. - Foi observado na sua utilização que os usuários conseguiram abrir o sache na primeira tentativa.

DESIGN

Seu design foi feito e aperfeiçoado para que fosse possível um corte suave do sache sem que o usuário pudesse correr o risco de se sujar. Vimos em uma pesquisa de campo que nas primeiras vezes que o consumidor vai usar o Khort pela primeira vez, ele tende a sujar o Khort, pois ainda não consegue entender seu funcionamento. É muito comum que os usuário segurem o sache pelo meio, ao invés de segurá-lo na ponta, onde existe uma quantidade menor de molho e lá cortá-lo.
Logo, sabendo que o dispositivo vai se sujar, pensamos na melhor maneira de limpá-lo fazendo com que todos os cantos da base que está fixa no porta guardanapo fosse abaloada não permitindo que se acumule sujeira nos cantos, o trilho é paralelo e não se encontram no fim, facilitando a puxada dos restos de sache para fora do mesmo e finalmente acesso em toda a área que pode ter contato com o tempero, permitindo que ao passar um pano úmido, todo ele seja higienizado.

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO

- Retire a lâmina para instalação;
- Limpe com álcool a superfície onde o Khort será aplicado;
- Retire a proteção da fita dupla-face e aplique na área já limpa, pressionando a área por alguns segundos (30s) e está pronto para usar.
- Para abrir, pressione a pontinha do sachê a ser utilizado, retirando o excesso do líquido;
- Passe por entre a fenda a ponta do sachê, segurando o mais próximo possível da mesma.
- Para limpeza, retire a lâmina, passe um pano úmido na região e retorne a lâmina para seu local. A lâmina é de aço inoxidável e pode ser lavada.
- Evite cortar qualquer outro material diferente de sachês, para maior duração do fio da lâmina.

INSTRUÇÕES PARA CORTAR A EMBALAGEM

Passe a embalagem segurando na extremidades sem que haja uma pressão no conteúdo. Se houver, o risco do conteúdo se espalhar, será maior. Passe em um movimento único conforme a imagem e bom proveito.

BNDES

BNDES firma acordo com fundo soberano de Abu Dhabi

Assinatura foi o último compromisso do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, em missão ao Oriente Médio. Instituições vão buscar investimentos conjuntos.
Alexandre Rocha, enviado especial alexandre.rocha@anba.com.br
Abu Dhabi – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou, neste domingo (05), um memorando de intenções com a Abu Dhabi Investment Authority (Adia), maior fundo soberano do mundo. “O documento prevê a troca de experiências e informações para explorar oportunidades de investimentos recíprocos [entre o Brasil e o emirado]”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que foi até Al Ain, no interior dos Emirados Árabes Unidos, para a assinatura do acordo.

O chefe da Divisão Internacional do BNDES, Paulo Roberto de Oliveira Araujo, que acompanhou o ministro, disse que o objetivo do memorando é criar um relacionamento institucional entre os dois órgãos e identificar possibilidades de cooperação em projetos de interesse comum. Tais empreendimentos podem ser realizados no Brasil ou fora dele.

O banco firmou, em janeiro, um acordo semelhante com a Qatar Holding, braço executivo do fundo soberano do Catar, quando o emir Hamad Bin Khalifa Al Thani esteve no Brasil.

A assinatura do memorando foi o último compromisso de Jorge na missão comercial que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) promoveu ao Oriente Médio. Ao longo da última semana, representantes de cerca de 70 empresas brasileiras realizaram encontros de negócios com empresários da Síria, Kuwait, Catar, Arábia Saudita e Emirados.
Alexandre Rocha/ANBA Alexandre Rocha/ANBA
Schahin (E), Lubna e Jorge na capital dos Emirados


Antes, no início da tarde deste domingo, Jorge teve uma reunião com a ministra do Comércio dos Emirados, Lubna Al Qasimi. Juntos, ele fizeram a abertura da rodada de negócios, que se estendeu por toda a tarde.

A ministra destacou que pretende ir ao Brasil no próximo ano. “O maior interesse é fazer promoção comercial, mais ou menos o que vocês fizeram aqui”, afirmou ela, referindo-se às atividades da missão.

Lubna, que, além da reunião com Jorge, fez um discurso na abertura da rodada, ressaltou que o Brasil se tornou um grande fornecedor de alimentos aos Emirados, além de empresas dos dois países terem parcerias em áreas como material de construção, indústria automotiva, móveis e decoração. Ela acrescentou que mais negócios podem ser desenvolvidos no setores de turismo, energias renováveis, entre outros.

A ministra disse que alguns produtos brasileiros são bastante conhecidos no mercado local, como os alimentos da Sadia. Ela contou também que granito azul brasileiro foi utilizado na construção da Mesquita Xeque Zayed Bin Sultan Al Nahyan, a terceira maior do mundo e um marco de Abu Dhabi, capital dos Emirados.
Alexandre Rocha/ANBA Alexandre Rocha/ANBA
Mesquita Xeque Zayed tem granitos brasileiros


Lubna disse ainda que a Emirates Airline, que tem um voo diário de Dubai para São Paulo, tem plano de aumentar as freqüências. “Isso terá impactos diretos e indiretos no comércio”, concluiu.

Avaliação

Entre os empresários que integraram a delegação, a avaliação sobre a missão foi positiva. “A missão como um todo foi excelente”, disse Paulo Roberto Costa, da MGR, empresa de granitos do Rio de Janeiro. “É um país de muito potencial”, declarou ele sobre a Arábia Saudita. “Lá tem muitas obras e terá mais ainda com a Copa de 2022”, acrescentou o empresário sobre o Catar.

Segundo Ronan Moreira da Silva, da mesma empresa, a qualidade e os tons das pedras da MGR estão de acordo com o gosto regional. “Cores pastel, tons claros e beges são a tônica da região”, destacou. “E temos uma grande variedade dessas cores para oferecer”, ressaltou.

Sílvio Paixão, da Aquamare, que desenvolveu um sistema de purificação de água do mar para consumo humano, elogiou a organização da missão. “A missão é um primeiro passo na caminhada para se tornar fornecedor [da região]”, afirmou. “Vou precisar vir aqui várias vezes”, disse, ressaltando a necessidade de se criar um relacionamento pessoal para fazer negócios no mundo árabe.

Ele está em busca de dois tipos de negócios. O primeiro é exportar a água que, embora purificada, conserva 63 minerais. Ele oferece também um refresco feito com a água dessalinizada, flor de hibisco e gengibre.

O segundo é o licenciamento do próprio equipamento para produção da água na região. Ele não está interessado, porém, em vender a tecnologia, apenas em ceder o uso em troca de royalties. “Eles precisam muito de água”, declarou Paixão, acrescentando que, apesar da grande oferta do produto engarrafado, seu sistema tem a vantagem de tirar o gosto de sal e de mar, mas deixar “o que a água tem bom”.

Já Denizy Alves, da Govidros, de Goiás, contou que a organização a ajudou muito nos contatos. Ela ainda não exporta e participa do programa 1ª Exportação do governo federal. “Tomara que eu comece [a exportar]”, declarou.

Ela acrescentou que existe demanda para seus produtos, que são vidros para construções, mas teve dificuldades nas rodadas, especialmente por causa de contatos marcados que não apareceram. Mesmo assim, a empresária vê potencial de negócios em algumas conversas que teve.

Maçãs

Crescem vendas de maçã brasileira aos árabes

O Brasil exportou 5,9 mil toneladas de maçãs aos países árabes entre janeiro e outubro deste ano, com crescimento de 20% sobre 2009. As vendas totais de maçã do país devem recuar neste ano.
Isaura Daniel isaura.daniel@anba.com.br
São Paulo – Apesar do câmbio desfavorável, os produtores brasileiros de maçãs aumentaram as suas vendas da fruta ao mercado árabe entre janeiro e outubro deste ano. Foram enviadas à região 5,9 mil toneladas no acumulado do ano até outubro contra 4,9 mil toneladas do mesmo período do ano passado, com crescimento de 20%. O volume é baixo se comparado ao total exportado pelo Brasil - 92 mil toneladas – e significa 6,5% dos embarques. Mas o mercado árabe apresentou aumento de compras, enquanto as exportações em geral estão em queda.

Divulgação/Renar Divulgação/Renar
Brasil colhe mais de um milhão de toneladas de maçã ao ano
“A exportação é importante para o setor, a ideia é seguir exportando e vemos o mercado árabe como estratégico para pulverizar nossas vendas, que são bastante concentradas na União Européia. Mas precisamos buscar alternativas para a perda de competitividade que tivemos em função do câmbio”, afirma o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque.

Como as exportações são feitas principalmente entre os meses de fevereiro e julho, em função do período de safra no Brasil, o valor das vendas externas no ano deve ficar em 92 mil toneladas, o registrado até agora, segundo Albuquerque. E isso significará queda de 7,6% sobre 2009, quando foram exportadas 99 mil toneladas de maçãs frescas pelo país. A ABPM chegou a fazer várias ações de promoção da maçã brasileira no exterior juntamente com os produtores e exportadores, mas elas diminuíram em função da valorização do real.

Em 2007, inclusive, o setor realizou uma missão para o Oriente Médio, que inclui seis países, entre eles Emirados, Arábia Saudita, Omã e Catar. O objetivo, na época, já era diversificar as exportações. “Um dos fatores que nos motivou foi o grande volume de importações de maçãs do Oriente Médio e a nossa pouca participação”, lembra o diretor executivo. Atualmente não há iniciativas setoriais de missões promocionais, ou ações similares, previstas para a região, mas, segundo Albuquerque, as empresas vêm mantendo seus esforços individuais.

O valor das exportações brasileiras de maçãs ao mundo árabe alcançou US$ 3,5 milhões entre janeiro e outubro contra US$ 2,48 milhões nos mesmos meses de 2009. Os estados que forneceram foram Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os países árabes que compraram as maçãs foram, em ordem, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Omã, Arábia Saudita, Sudão, Kuwait, Catar, Argélia e Mauritânia.

A safra brasileira de maçã ficou em 1,150 milhão de toneladas deste ano, dos quais 800 mil toneladas foram aproveitadas como frutas frescas e as demais processadas pela indústria. A ABPM prevê queda na produção do próximo ano. A produção, atualmente, está concentrada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os dois respondem por 94% do cultivo.

Contato:

ABPM
Telefone: +55 (49) 3246 2686
Site: http://www.brazilianappleexporters.com/
Site: http://www.abpm.org.br/

Frutas para export

Catarinenses montam trading para exportar frutas

A empresa Casa Glória, de Florianópolis, quer exportar frutas tropicais produzidas no estado da Bahia. A produção anual de 20 mil toneladas inclui graviola, cupuaçu, cajá, açaí e maracujá.
Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br
São Paulo – A empresa Casa Glória, com sede em Florianópolis, capital de Santa Catarina, aposta no sabor exótico das frutas tropicais brasileiras, como graviola, cupuaçu, cajá, açaí e maracujá, para conquistar o mercado externo. Com produção anual de cerca de 20 mil toneladas, os proprietários da companhia, que também atua no ramo de construção civil, estão criando uma trading para cuidar especificamente dos negócios internacionais.

“Estamos começando a pesquisar e buscar oportunidades no exterior. Já temos um contato em Nova York e na Suécia. Sabemos do grande potencial do mercado árabe, mas ainda não temos nenhum contato na região”, conta Itacir Poser, sócio-proprietário da empresa.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), o Brasil exporta manga, uva, laranja e tangerina ao mundo árabe. Países como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Omã e Catar têm registrado um crescimento expressivo no consumo de frutas e sucos, devido a fatores como clima quente, alto poder aquisitivo e imigração crescente de europeus e asiáticos, que são grandes consumidores de frutas tropicais.

No mês de setembro, por exemplo, importadores de Omã e dos Emirados participaram de rodadas de negócios da feira Fruit & Tech, que ocorreu em São Paulo. Conforme a ANBA noticiou na época, representantes das empresas Abdul Fatah Mohd Noor Co., de Omã, e Interworld Foods, dos Emirados, vieram ao Brasil em busca de frutas como uvas, maçãs, pêssegos, cerejas e morangos.

De acordo com o empresário, as propriedades rurais da Casa Glória, localizadas nos municípios baianos de Presidente Tancredo Neves e Valença, produzem também manga, goiaba e laranja e geram cerca de 100 empregos diretos.

“Nossa intenção é exportar a polpa das frutas, especialmente das tropicais, que serão nosso grande diferencial no exterior”, afirma. “Como temos muitos parceiros produtores na região [nordeste do Brasil], temos condições de atender uma demanda grande imediatamente”, completa.

No mercado interno, as frutas abastecem o próprio estado da Bahia, Pernambuco, Pará, Acre e Paraná.

Contato

E-mail: itacirposer@hotmail.com
Telefone: +55 (48) 3269-2099