segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tumba de mubarek

Rana al Nemr. Em um local, a população juntou uma montanha de lixo e coroou-o com um cartaz: "Este é o túmulo do governo de Mubarak".

BTG Panamericano

31/01/2011 - 18h51
Silvio Santos assina venda do banco PanAmericano ao BTG Pactual
PUBLICIDADE


MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 19h35.

O BTG Pactual, banco de investimentos de André Esteves, acaba de acertar a compra do PanAmericano, o banco de Silvio Santos. Por volta das 18h30, o apresentador dirigia-se à sede do Fundo Garantidor de Créditos, em Pinheiros, para assinar a venda.

O fundo aceitou dar um empréstimo adicional de R$ 1,5 bilhão ao PanAmericano --o BTG Pactual acertou o pagamento de R$ 450 milhões, único reembolso feito até agora. Em novembro do ano passado, o Fundo Garantidor já havia emprestado R$ 2,5 bilhões. Sem o aporte desses R$ 4 bilhões, o Banco PanAmericano quebraria, segundo executivos que participam da nova gestão.

Silvio Santos diz que banco PanAmericano já é do BTG Pactual
Rombo do banco PanAmericano deve ir a R$ 4 bilhões

No momento em que Silvio dirigia-se ao fundo para assinar a venda, executivos do PanAmericano preparavam um comunicado ao mercado, chamada tecnicamente de "fato relevante", anunciando a entrada do novo controlador.

Uma hora antes, o apresentador informara seus advogados de que não tinha nada mais contra a venda do PanAmericano ao BTG Pactual.

Não dá para saber nesse momento os termos em que o negócio está sendo fechado.

O PanAmericano tem um rombo de R$ 4 bilhões e passava por uma situação dramática --corria o risco de faltar recursos para operar até o final da semana.

Silvio não tinha mais condições de ficar à frente do banco por pressões do Banco Central. Depois que se descobriu que o rombo era de R$ 4 bilhões --e não de R$ 2,5 bilhões-- o BC informou o apresentador de que ele não podia mais permanecer à frente da instituição.

O BTG Pactual é um dos principais bancos de investimentos do país. Tem à frente dois banqueiros jovens e agressivos, André Esteves e Pérsio Arida.

No final do ano passado, o Pactual recebeu um aporte de US$ 1,8 bilhão, feito pelos fundos soberanos da China e de Cingapura. Com a entrada desses recursos, o Pactual passou a ter um capital de US$ 4,3 bilhões.

Ale H. Eco

Siga-nos:

Home
About
Archives
Herchcovitch traz EcoSimple ao SPFW
June
15
Por Alice Lobo
O estilista Alexandre Herchcovitch trouxe para sua passarela masculina do SPFW um tecido feito 100% com matéria-prima reciclada: o EcoSimple. Já usado para o mercado de decoração, agora foi sua estreia no mundo fashion. E em boas mãos, com o respaldo de um estilista renomado que abraça causas conscientes e é unanimidade entre os críticos de moda.

O EcoSimple é resultado de um complexo processo de produção e logística. Os resíduos de confecções e indústria têxtil são separados por cores por famílias de baixa renda dos arredores de Blumenau. Depois, já agrupados por cores, seguem para a fábrica para a desfibragem num processo chamado de “rasgamento” que não usa nenhum produto químico. Já em forma de fibras, esses materiais são fiados e, por último, os fios são tecidos.



“Para conseguir maior resistência colocamos ainda 15% de fibras de PET reciclado“, conta Paulo Roberto Sensi Filho, sócio da EcoSimple e da EuroFios. “A logística é complicada pois é um trabalho de formiguinha“, completa.

Veja abaixo as três peças que Herchcovitch criou com o tecido EcoSimple: uma calça, uma paletó com manga curta e uma casaca sem manga. As fotos são de divulgação da Agência Fotosite.





Poderá também gostar de:

NATAL

Quinta-feira, 07/10/2010 às 14h38
“Natal vive um colapso por causa do lixo”, diz presidente da Ascamar

Cerca de 50 catadores estão sem trabalhar em virtude do não pagamento da Urbana a empresas terceirizadas.
Por Artur DantasTamanho do texto: A Imprimir

Compartilhar


Foto: Artur Dantas

Saiba mais
Diretor-presidente da Urbana rebate críticas dos catadores
Há um mês catadores de lixo reciclável de Natal descumprem a determinação do Ministério Público que vetou o depósito de resíduos no lixão de Cidade Nova. Porém, a raiz do problema surgiu há três meses, período em que os carros de empresas terceirizadas que participavam da coleta foram gradativamente sendo retirados das ruas.

A explicação para a situação foi dada pelo presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamar), Severino Júnior. De acordo com ele, há 120 dias os terceirizados não recebem o pagamento que deveria ser feito pela Urbana. O resultado é que os 16 caminhões que faziam a coleta nos bairros da capital foram sendo retirados. Atualmente, apenas seis veículos são utilizados.

Ainda segundo Severino Júnior, os problemas apenas começaram. Impossibilitados de trabalhar nas ruas, os catadores voltaram às atenções para o lixão, que passou a acumular o material recolhido nas vias públicas.
Foto: Artur Dantas

Severino Júnior, presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamar).

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura do Natal, “o trabalho havia sido prejudicado nas últimas duas semanas em função da diminuição do ritmo de recebimento do lixo por parte da empresa responsável pelo aterro (Braseco), e um acúmulo foi verificado. Com esse acúmulo de lixo, alguns catadores deixaram de fazer a coleta porta a porta, desobedecendo à proibição de catação no local e invadindo a área”.

Sem condições de trabalho e com dificuldades financeiras, os catadores passaram a recolher os materiais recicláveis das montanhas de lixo. “Como eu vou dizer aos catadores que estão passando fome que eles não podem pegar o material do lixão? E eles vão comer como? Enquanto muitas pessoas estão vendo apenas lixo, nós enxergamos o nosso sustento. Sabemos que é errado, mas eles não podem ficar sem pagar as contas e se alimentar”, falou Severino Júnior.

“Natal vive um colapso. Faltam equipamentos para a coleta seletiva e o lixo não está sendo direcionado para o lixão de Ceará-Mirim. Neste momento temos 50 catadores que trabalham porta a porta parados sem saber como será o dia de amanhã”, completou o presidente.
Foto: Artur Dantas

Com o acúmulo de lixo, alguns catadores deixaram de fazer a coleta porta a porta.

O presidente da Coopecicla, Francisco das Chagas, destacou que na última quinzena os catadores receberam R$ 84 cada, quando se esperava o valor normal de R$ 150. “Não queremos ficar trabalhando aqui no lixão. Queremos voltar às ruas e fazer o nosso trabalho. Mas para isso precisamos que as coisas voltem a funcionar”, finalizou.

PREMIOS

18/01/2011
Concurso Esculturas Urbanas

Tetra Pak Ltda.
Para incentivar a produção artística de jovens brasileiros em conjunto com a temática da Sustentabilidade e Meio Ambiente, a Tetra Pak está lançando o concurso "Esculturas Urbanas" para universitários dos cursos de Artes Plásticas, Artes Visuais, Arquitetura, Design Gráfico e Industrial.
Para participar os jovens devem fazer projetos entre 6m³ e 8m³ e utilizarem materiais provenientes da reciclagem de embalagens longa vida (resina plástica, pó de alumínio e/ou placas de material reciclado) para constituição da obra.
O concurso que terá abrangência nacional já está com suas inscrições abertas, elas são gratuitas e poderão ser feitas até 31 de março de 2011, mediante o preenchimento de ficha a ser obtida junto ao endereço eletrônico. Os 15 melhores projetos serão selecionados por uma comissão de renomados profissionais da área e receberão os materiais necessários para a execução da obra. A previsão é que os trabalhos sejam expostos na Praça Victor Civita, em Pinheiros, no mês de agosto.
Para saber mais a respeito do Concurso e fazer sua inscrição, clique no link abaixo: http://www.esculturasurbanas.com.br/site/

Esculturas

VII. PRODUÇÃO DAS OBRAS

Cada um dos quinze (15) estudantes selecionados pela comissão é responsável pela produção de sua obra e receberá a título de honorários o valor bruto de R$ 3.000 (três mil reais) pela criação da escultura ou obra tridimensional mediante assinatura de contrato e emissão de nota fiscal ou recibo, deduzidos os impostos devidos na forma da legislação vigente.

Para a produção das obras, o estudante selecionado terá a sua disposição, além do material a ser fornecido pela Tetra Pak, conforme item V. Seleção de projetos, uma verba de até R$ 13.000 (treze mil reais) brutos, além dos R$ 1.000 (hum mil reais) de ajuda de custo para o desenvolvimento do projeto executivo, a ser paga diretamente ao fornecedor ou em forma de reembolso ao estudante, mediante apresentação de comprovante de despesa. Não serão reembolsados valores que ultrapassem esse montante.

A produção das obras ocorrerá em São Paulo em local a ser disponibilizado pela Tetra Pak e a ser comunicado aos estudantes selecionados.

Aos estudantes que não residem em São Paulo, nas ocasiões em que sua vinda a esta cidade seja necessária ao desenvolvimento do projeto, serão oferecidos no máximo dois (2) bilhetes aéreos de vinda e retorno a suas cidades, hospedagem e um perdiem no valor de R$ 120 (cento e vinte reais).

As informações de cronograma de produção e implantação, bem como orientações sobre a forma de pagamento e reembolso de despesas de produção, serão acordadas na ocasião da formalização do contrato com os estudantes selecionados.

El cid

Mansão do banqueiro Edemar Cid Ferreira é a mais cara do Brasil
Ela fica na Zona Sul de São Paulo, no bairro nobre do Morumbi. Tem 4,1 mil metros quadrados. E o valor é de R$ 143 milhões.



O Fantástico mostra com exclusividade um templo de luxo e de fraude. A mansão do banqueiro condenado Edemar Cid Ferreira em São Paulo. Não existe nada igual no Brasil.

A casa mais cara do Brasil. Uma das mais caras do mundo. Ela fica na Zona Sul de São Paulo, no bairro nobre do Morumbi. Tem 4,1 mil metros quadrados. E o valor é de R$ 143 milhões. Quem pagou todo esse dinheiro para construir, segundo a Justiça, foi o ex- banqueiro Edemar Cid Ferreira.

Até a semana passada Edemar morou no local, quando na quinta-feira (27) foi despejado com toda a família.



saiba mais
Obras de arte estão esquecidas nos cofres da Justiça
Na entrada da casa, uma enorme escultura do inglês Anthony Gromley, que pode valer entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão.

É a primeira vez que uma equipe de televisão entra nessa mansão e é realmente impressionante. São cinco pavimentos. A casa parece uma galeria de arte, um museu, de tão grande que é.

Para preservar as obras, um sistema moderno de climatização à base de água e diesel é mantido ligado o tempo todo.

Um dos espaços tem capacidade para receber 250 pessoas. No piso, madeira especial, importada da África. Persianas, cortinas e portas de correr só podem ser abertas e fechadas por um sistema eletrônico. Por onde anda, é assim: quadros, fotografias, esculturas, portais.

São ambientes enormes, labirintos, você sobe desce, não sabe onde sai. Três elevadores foram instalados. Dois chegam até a cobertura da casa, onde fica o heliponto.

O Banco Santos ficava em um prédio do outro lado do Jockey Club de São Paulo. Todo o dia o Edemar Cid Ferreira fazia o mesmo ritual, subia para o heliponto, pegava o helicóptero decolava, pousava no banco e no fim de tarde voltava para casa.
Edmar mudou para o local com a família, em junho de 2004. Em novembro do mesmo ano, o Banco Central decretou intervenção no Banco Santos.

Depois veio a falência, e então, o Banco Santos deixou um rombo de R$3 bilhões, sendo um bilhão de dinheiro publico. Foi quando a Polícia Federal e o Ministério Publico Federal começaram a investigar o que estava por trás da ‘quebradeira’ do Banco Santos, e aí começaram a descobrir uma série de falcatruas financeiras, de dinheiro que era desviado, saia do Brasil, ia para contas secretas e depois voltava, e boa parte desse dinheiro era investido em milhares de obras de arte.

“Todo o dinheiro desviado do banco foi usado para manter um estilo de vida que o ex-controlador do banco moldou para ele próprio”, conta o Procurador da Justiça Silvio Martins.

Uma das coleções é enorme e está sendo avaliada, catalogada e muitas vezes até autenticada pelo arquiteto Alberto Sauro.

“Nós faremos um inventário de todo o acervo, autenticando as obras de arte, escultura, verificando a autenticidade, a quantidade em relação aos catálogos judiciais”, explica Alberto Sauro.

O Edemar, empresário, homem de negócios foi um bancário, que virou banqueiro. O Edemar com 18 anos de idade passou em um concurso do Banco do Brasil, e depois foi trabalhar muito tempo em Santos. O banco que ele controlava, o Banco Santos, leva o nome da cidade onde ele nasceu, que é a cidade de Santos, no litoral de são Paulo e foi até as exposições que ele organizou, a quantidade de obras que ele saiu comprando, os artistas que ele trouxe de fora do Brasil para cá, tudo isso começou a levantar muita desconfiança, sobre esse patrimônio todo. Qual é a origem desse patrimônio todo, do Edemar Cid Ferreira. Foi pelo mundo das artes, que a questão financeira do Banco Santos, começou a ir por água abaixo.

A coleção de Edemar também está cheia de artistas internacionais - sobretudo os contemporâneos. Em um grupo, uma das obras mais importantes é o trabalho do americano Robert Rauschenberg, um dos nomes ligados à arte pop dos anos 60, com trabalhos vendidos na casa dos milhões de dólares em leilões.

Só o acervo tem 200 metros quadrados com a estimativa de 200 obras escondidas. Telas, fotografias de uma coleção total de 1,5 mil a 1,8 mil.

Mas a coleção completa é muito maior do que isso. A Justiça chegou a fazer um levantamento na época em que houve a quebra do banco, apreendeu no banco uma serie de CDs, e tinham catalogados nesses CDs, 12 mil itens.

A questão é saber onde é que esta tudo isso. Ate hoje é um enorme mistério. A Justiça está procurando, por exemplo, 40 obras de arte de Matisse, nomes fortes de arte. Escultores famosos. Só 40 desaparecidos avaliados nos US$ 50 milhões.

A mansão ocupa quase um quarteirão inteiro. Edemar Cid Ferreira foi comprando o terreno da vizinhança aos poucos. Só restou um domo que não quis vender.

Nos tempos de gloria, em que Edemar Cid Ferreira nadava em dinheiro, a mansão chegou a ter 45 funcionários registrados em carteira para dar conta do tamanho da casa.

Agora a situação é completamente diferente, um pedaço da mansão está totalmente abandonado, é possível ver mato crescendo, o piso bem destruído, sem manutenção nenhuma.

Edemar tem uma divida de IPTU de um R$1,5 milhão. O IPTU da mansão hoje é de R$400 mil por ano.

Marilyn Monroe tinha um lugar de honra no quarto de dormir de Edemar Cid Ferreira, onde ele também tinha uma coleção que é bem valiosa, e bem rara.

Olhando no geral, para o quarto, parece que ele vai voltar a qualquer momento pro quarto. É a sensação que dá, tanto que no criado mudo, está cheio de remédio, água, relógio, tem bala, tem as coisas pessoais, livro, até o alarme dele ainda está por aqui. Ele foi despejado por falta de pagamento de aluguel.

É uma historia esquisita porque a casa foi construída em nome de uma empresa que o Edemar criou, só que essa casa e essa empresa ficaram registradas em nome da mulher do Edemar, a Márcia. Na verdade, Edemar e a Márcia, pagavam aluguel pra empresa em nome da mulher dele, ou seja, pagaram aluguel pra eles mesmos.

Ele ficou quatro anos sem pagar aluguel pra essa empresa. R$20 mil por mês. Essa dívida já está, hoje, em mais de R$3 milhões. Então não paga o aluguel, Lei do Inquilinato, vai embora. E aí ele foi embora com a roupa do corpo, tanto que a gente olhando no closet, dá para perceber que todos os ternos dele, as roupas da mulher estão todas no local, ele não levou nada, foi embora com a roupa do corpo.

E, pelo visto, a Marilyn vai dormir um bom tempo sozinha nesse quarto. É o que a Justiça quer.

Em um armário é possível ver cópias de processos que envolvem o ex-controlador do Banco Santos, está tudo separado catalogado, tudo devidamente organizado para que os advogados saibam exatamente onde está o quê.

A mansão tem três cozinhas. Uma delas é industrial. Nas festas, o banqueiro levava os amigos para fazer passeios pela mansão. São duas piscinas, uma delas com piso de mármore aquecido.

Uma escultura do renomado artista americano Frank Stella, estimada em R$ 700 mil enfeita o canto. Na parte externa da casa são 60 câmeras monitorando tudo.

Falando em valores, o que foi gasto pra construir a casa, R$ 143 milhões, daria pra comprar nada menos que 350 apartamentos de três quartos num bairro legal de São Paulo.

O projeto da casa do decorador americano levou R$ 9 milhões, e a casa é como se fosse um cofre, uma caixa forte porque todos os vidros são blindados. É claro tinha que ter uma paranóia com segurança, com tantos tesouros, com tantas obras de arte dentro.

O Fantástico convidou uma especialista para dar uma idéia desse patrimônio todo. É a leiloeira oficial Silvia de Souza.

“A gente não acha uma peça dessas toda hora. Aliás, muitas obras que encontramos aqui são muito difíceis de achar em leilão. Mas uma obra de Brecheret em especial, é uma peca única. Uma tiragem única. Hoje uma peca avaliada em R$ 3 milhões. Ele tem um Portinari fantástico da época socialista. Tem um Di Cavalcanti cubista, tem muita coisa”, explica Silvia de Souza - leiloeira oficial.

Mesmo quando você não vê quadros ou fotos, os detalhes são suntuosos, por exemplo, na sala de jantar, tem uma luminária do designer Ingo Maurer, um designer. Custa R$ 700 mil. E a mesa, a bagatela de R$500 mil reais. Ou seja a modesta sala de jantar, sai por um R$1,2 milhão.

A gente vê isso tudo aqui, tudo é suntuoso, grandioso, para onde vai tudo isso? Essa é a grande dúvida, o juiz quer levar a casa a leilão, e o lance mínimo seria R$ 80 milhões. A ideia é pegar todo esse dinheiro e pagar as pessoas que sofreram um calote do Banco Santos, pagar os credores do banco.

O juiz tem um sonho que é fazer com que algum interessado, um banco renomado, um empresário, compre a casa no leilão, mas não fique com a casa, transforme a casa em museu, e abra a casa para o público.

Alguém pode dar um palpite? Alguém se habilita?

Kassab

Prefeitura anistia imóvel irregular da família Kassab
30 de janeiro de 2011 | 23h32 | Tweet este Post
Categoria: Sem categoria

Fachada da firma, na Rua Leandro Dupré, 765, Saúde (Foto: Ayrton Vignola/AE)
FABIO LEITE
O imóvel que pertence à construtora da família do prefeito Gilberto Kassab (DEM) teve uma área irregular anistiada pela Prefeitura cerca de dois anos após o pedido de regularização haver sido rejeitado e o prazo para recurso, vencido. Pela lei, os responsáveis pelo prédio deveriam ter sido multados e o local, fechado. Mas documentos obtidos pelo Jornal da Tarde revelam que, em agosto de 2008, quando Kassab já havia sido empossado, o processo foi considerado extraviado, reconstituído e aprovado em nove dias. A assessoria do prefeito informou que a regularização “atendeu integralmente a legislação vigente”.
No local funciona a Yapê Engenharia, que tem como sócios Kassab (com 80% do capital da empresa) e três irmãos. O nome da companhia é resultado da união das iniciais dos pais do prefeito, Yacy e Pedro. Dos 309,82 m² de área construída, apenas 80 m² estavam regulares em outubro de 2003, durante a gestão Marta Suplicy (PT). Kassab, então, deu entrada no requerimento para regularizar 229,82 m², com base na Lei de Anistia, que beneficiava construções concluídas irregularmente até 13 de setembro de 2002.
À época, a empresa chamava-se R&K Engenharia, uma sociedade entre Kassab e o amigo e advogado Rodrigo Garcia. Naquele ano o atual prefeito era deputado federal e Garcia, estadual, ambos pelo PFL (hoje DEM). Garcia deixou a sociedade em 2007 – hoje ele é deputado federal. Os dois assinaram o pedido de regularização enviado à Subprefeitura da Vila Mariana, responsável por avaliar imóveis de até 1,5 mil m² na região.
Pedido negado
Em 8 de março de 2006, o pedido foi indeferido pela subprefeitura pelo “não atendimento ao comunique-se”, ou seja, abandono do processo. Kassab, então vice-prefeito, teve 60 dias, conforme a lei, para pedir reconsideração do despacho, mas não o fez. O indeferimento final foi publicado em junho e o processo, arquivado. A partir daí, pela Lei 13.885/04, a Prefeitura deveria emitir um auto de infração, lançar a área como irregular, aplicar multa e lacrar o imóvel, mas nada disso foi feito.
Em 30 de agosto de 2007, a Secretaria de Habitação (Sehab), comandada por Orlando Almeida, atual secretário de Controle Urbano, pasta que fiscaliza imóveis irregulares, pediu a íntegra do processo à subprefeitura. A papelada ficou engavetada na Sehab por quase um ano no Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov), embora a análise do caso fosse atribuição da subprefeitura – a Sehab cuida de imóveis com mais de 1,5 mil m² para uso comercial, como a empresa de Kassab.
‘Extravio’
Em 13 de agosto de 2008, durante as eleições municipais, a Comissão Permanente de Processos Extraviados (CPPE), subordinada à Secretaria de Gestão, declarou o processo da Yapê Engenharia extraviado. No dia seguinte, a seção técnica do órgão publicou memorando relatando que o processo foi “parcialmente reconstituído” e o encaminhou novamente à Sehab.
No dia 22 de agosto, o Aprov 2, que analisa edifícios comerciais acima de 1,5 mil m², informou que o processo foi “considerado em ordem para aprovação”. No mesmo dia, a diretora substituta do Aprov-G à época, Lúcia de Sousa Machado, publicou despacho expedindo o auto de regularização da empresa de Kassab.
‘Dentro da lei’
Em nota enviada por e-mail, a assessoria de imprensa de Kassab informou que o processo de regularização do imóvel que pertence a uma construtora da família dele “atendeu integralmente a legislação vigente.”
Segundo a nota, o pedido de anistia para o imóvel “foi protocolado pelo contribuinte em outubro de 2003, com base na Lei da Anistia” e “a aprovação seguiu rigorosamente a lei específica, estando todos os tributos incidentes sobre o imóvel, cuja titularidade é de empresa legalmente constituída e gerida por administradores eleitos nos termos do Código Civil, em dia.”
Procurado na sede da Yapê Engenharia, na Saúde (zona sul), o administrador da empresa, Carlos Alberto Fonseca, disse desconhecer o caso e que não falaria com a reportagem. Já a arquiteta Lúcia de Sousa Machado, que deferiu o pedido de regularização em agosto de 2008, recusou-se a falar sobre o assunto. “Servidor público não pode dar entrevistas”, disse por telefone.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Jr

Severino trabalha como catador desde os 12 anos, mas hoje é um líder na América Latina/Foto: Divulgação

O potiguar Severino Lima Júnior poderia lamentar a realidade difícil de uma vida dedicada ao trabalho árduo. Aos 12 anos de idade, ele já se misturava às centenas de catadores de materiais recicláveis do aterro sanitário de Natal, na capital do Rio Grande do Norte. A condição humilde da família fez com que ele tivesse de encarar o odor e os demais obstáculos de se trabalhar em meio ao lixo, em vez das brincadeiras comuns dos outros meninos de mesma faixa etária.

Mas apesar de tantas adversidades enfrentadas desde cedo, Severino não se prende a lamentações. Com o passar dos anos, o esforço e as circunstâncias fizeram dele uma das principais lideranças do setor em toda a América Latina. Atualmente, é líder-parceiro da Fundação Avina e também representa o Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis (MNCR) em eventos internacionais, além de ser um dos articuladores da Rede Latino-Americana e Caribenha de Catadores.

Nesta entrevista ao portal EcoDesenvolvimento.org, Severino conta fatos marcantes de sua trajetória e a importância do trabalho que desenvolve, ao reivindicar melhores condições de trabalho e contribuir, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

EcoD: Desde 1999, o senhor e outras lideranças do setor de materiais recicláveis articulam a criação de uma organização capaz de representar os interesses da categoria. Como se deu essa iniciativa?
Severino: A partir do conhecimento de que outros catadores do Brasil lutavam por direitos trabalhistas em seus municípios. Entre outros pontos, eles reivindicavam um melhor acesso às ruas para coletarem esses materiais.

EcoD: E como o MNCR está organizado?
Severino: O movimento tem representantes em todos os estados brasileiros. É uma grande organização. Eu, no caso, sou um dos representantes da região Nordeste.

EcoD: De que forma o MNCR contribui para com a preservação do meio ambiente?
Severino: Principalmente com a redução do uso de matérias-primas de origem virgem, como garrafas de vidro e materiais plásticos. Imagine como seriam os lixões e as ruas sem nós catadores! Acho que não teríamos mais espaços para colocar tanto lixo...

EcoD: Como o senhor encara o fato de ter começado a trabalhar no "lixão" a partir dos 12 anos?
Severino: Foi parte de uma necessidade. Mesmo assim, tenho muitas lembranças e histórias boas do Lixão de Natal. Alguns desses relatos são tristes, mas também tem muitas coisas alegres, que me deixaram feliz. O principal deles diz respeito às alianças de casamento de minha esposa e eu. Sabe do que elas foram feitas? Acredite: a partir do ouro de coroas dentárias encontradas por um companheiro de trabalho lá no lixão. Apesar do inusitado, elas ficaram muito bonitas. Minha esposa e eu ficamos muito emocionados com o presente.

EcoD: Existe diferença entre catadores de materiais recicláveis e garis?
Severino: Nós definimos como catadores de recicláveis aqueles que catam materiais de ferro-velho, sucata, papel e papelão, além de vasilhames. Também enquadramos aí os membros de cooperativas de sucata, que separam e fazem à triagem desse material. Já os garis são aqueles profissionais que coletam o lixo domiciliar, ou seja, os resíduos in natura (sem nenhuma seleção).

Ecod: Mais alguém na sua família exerceu ou ainda exerce essa profissão?
Severino: Dois irmãos meus também cataram muito no lixão durante a infância. Atualmente, um deles é pastor de uma igreja evangélica, enquanto o outro é policial militar.


Ao lado de senadores em Brasília (DF), para discutir a regulamentação dos marcos regulatórios e destinação de resíduos sólidos. /Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

EcoD: Como liderança dos catadores de materiais recicláveis, o senhor já percorreu boa parte dos países. Será que aquele menino do Lixão de Natal imaginou, algum dia, alçar voos tão altos?
Severino: Rapaz (pausa)... Não. Nunca imaginei que um dia viajaria tanto para lutar por essa causa. Outro dia, viajando pela Europa para conhecer experiências inovadoras das coletas de alguns países de lá, em companhia de outro amigo de lutas, chamado Roberto Laureno, comentei justamente isso. Nós refletimos sobre essa pergunta durante algum tempo, olhamos para o início de nossa luta e chegamos à conclusão de que não tínhamos essa dimensão. Não é tão fácil. Hoje somos referência na América Latina, em decorrência de nosso modelo de organização e articulação.

EcoD: Na sua opinião, quais foram os principais avanços da categoria desde que o MNCR foi criado, em 2001?
Severino: Sem dúvida, a regulamentação da profissão, que nos permitiu o acesso às políticas publicas. Também destaco os avanços da relação com o governo federal e a criação do decreto 5940 [de 25 de outubro de 2006], que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.

EcoD: Como o senhor vê a realidade dos catadores atualmente no Brasil? Falta conquistar algo mais?
Severino: Um dos problemas que encontramos é a burocracia, que em nossa concepção, existe para dificultar o acesso dos menos favorecidos ao acesso dos investimentos públicos. Nós temos conquistas importantes que precisam ser celebradas, mas também precisamos de melhorias para a capacitação do nosso trabalho. Eu e os meus companheiros defendemos a criação de novos postos de emprego para os catadores. Outro problema são os atravessadores, que prejudicam os catadores de cidades distantes das capitais.

EcoD: Prejudicam como?
Severino: A crise financeira mundial afetou a nossa categoria de maneira muito drástica. Só para você ter ideia, perdemos mais de 70% de nossa renda, perdemos também o mercado de vários materiais que ficaram inviáveis para a comercialização devido ao custo operacional. Existiam muitos atravessadores/sucateiros que tinham lucros exorbitantes (de até 200%). O que eu quero dizer é que essa recessão global nos ensinou muitas lições. A principal se refere à união que os catadores precisam ter. Unidos, nós somos capazes de vender direto para a indústria. Sem o devido conhecimento, a categoria cede ao assédio desses sucateiros, entende? Precisamos comercializar os materiais em rede, direto para as indústrias.

EcoD: Como o senhor avalia a organização dos catadores de materiais recicláveis nos países da América Latina?
Severino: De uns quatro anos para cá houve um grande avanço nesse sentido. Tivemos a criação da Comissão Nacional de Catadores do Chile, um congresso em nível continental na Colômbia, encontros na Bolívia, Uruguai e Equador. Na Argentina há um movimento muito bem fortalecido e politizado. O Peru também costuma sediar eventos nacionais e grandes congressos. Penso que podemos avançar mais nos países da América Central, que costumam registrar mais dificuldades e apresentar mais problemas organizacionais.

EcoD: O senhor esteve em Bonn, na Alemanha, em junho deste ano, para participar de um encontro mundial sobre as mudanças climáticas. O que pode ser destacado dessa experiência?
Severino: Foi bom porque pudemos discutir as ações de redução das emissões de gases de efeito estufa por meio da mitigação, além de colocarmos a nossa categoria no centro da discussão de temas importantes, capazes de afetarem diretamente a vida das pessoas em todos os países. Hoje nós temos a perspectiva de que, nos próximos anos, poderemos aprovar uma metodologia que possibilite o nosso beneficiamento em relação ao bônus comercializado no mercado internacional de créditos de carbono.

palmas

O que é o Banco Palmas?
O BANCO PALMAS é uma prática de SOCIOECONOMIA SOLIDÁRIA da Associação de Moradores do Conjunto Palmeira, um bairro popular, com 32 mil moradores, situado na periferia de Fortaleza - CE.

Banco Palma

Contato
Entre em contato conosco pelos seguintes meios:

Telefone: +55 (85) 3250-8279 / 3269-1547
Email: bancopalmas@uol.com.br
Endereço: Av. Val Paraíso 698, Conjunto Palmeiras.
Fortaleza - Ceará - Brasil


Equipe Palmas:

NOME
FUNÇÃO
ENDEREÇO
JOÃO JOAQUIM DE MELO NETO SEGUNDO
COORDENADOR GERAL
joaquim@bancopalmas.org.br
twitter: JoaquimBPalmas
SANDRA MAGALHÃES
COORDENADORA DAS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COORDENADORA DE PROJETOS

sandramaga@bancopalmas.org.br
NEIDE COSTA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
neide@bancopalmas.org.br
JAQUELINE DUTRA
GERENTE EXECUTIVA
jaqueline@bancopalmas.org.br
OTACIANA BARROS
GERENTE DE CORRESPONDENTE BANCÁRIO
otacina@bancopalmas.org.br
ROBERTO OLIVEIRA
Responsável pela mobilização do FECOL
roberto@bancopalmas.org.br
ADRIANO AUGUSTO
COORDENADOR DE CRÉDITO
adriano@bancopalmas.org.br
FRANCISCA ALMEIDA (FRAN)
CHEFE DE CAIXA
fran@bancopalmas.org.br
ASIER ANSORENA
ECONOMISTA – COOPERANTE
asier@bancopalmas.org.br
JESSICA GUTIERREZ
ENGENHEIRA DE INFORMÁTICA-
COOPERANTE
jessica@bancopalmas.org.br
EMANUELA MATIAS
RESPONSAVEL PELO SETOR DE COMERCIAIZAÇÃO
manumatias26@yahoo.com.br
VIVIANE SANTOS
SETOR CONTABIL
viviane@bancopalmas.org.br
ADRIANA CLEMENTE
SETOR CONTABIL
adriana@bancopalmas.org.br
ANTONIA BERNARDINO
ANALISTA DE CREDITO E TECNICA DE CAMPO
tania@bancopalmas.org.br
ELIZANGELA RODRIGUES
AGENTE DE CREDITO E TECNICA DE CAMPO
elizangela@bancopalmas.org.br
IZIMARIO SILVESTRE
AGENTE DE CREDITO E TÉCNICO DE CAMPO
izimario@bancopalmas.org.br
MARIA DE FÁTIMA
ATENDIMENTO AO PUBLICO
fatima@bancopalmas.org.br
LANA MARQUES
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
lana@bancopalmas.org.br
OCÉLIA BARROS
CAIXA
ocelia@bancopalmas.org.br


Encontre-nos na web:





Atualizações recentes no Twitter.



Joaquim Banco Palmas
JoaquimBPalmas

JoaquimBPalmas Banco Palmas completa hoje 13 anos. A maior conquista: Provou que o povo organizado pode criar e administrar seu proprio banco.
9 days ago · reply

JoaquimBPalmas Estudo do IPEA revela que 52,6% dos nordestinos e 39,5% dos brasileiros não possuem conta bancária.
17 days ago · reply

JoaquimBPalmas Duas reportagens sobre o banco Palmas estão na finalissima do Premio Itau Finaças sustentáveis. Vale a torcida.
86 days ago · reply

JoaquimBPalmas Banco Palmas criuou uma linha de credito produtivo especifica para Mulheres do Bolsa Família. Já são mais de 100.
88 days ago · reply

JoaquimBPalmas Dia 19, 10h, no Banco Palmas: Coquetel de lançmento do Palmas Microsseguro
107 days ago · reply

Join the conversation

carnaval

HUNDERTWASSER PUBLIC TOILETS – NOVA ZELÂNDIA

Talvez você nunca veja um banheiro tão colorido em sua vida. Ele foi construído em 1997 pelo arquiteto Hundertwasser Freidensreich – daí o nome das “instalações”. Parece um templo estranho, cheiro de colunas e vidros coloridos. O fato é que ali tudo foi reciclado (garrafas e restos de azulejos).
URILIFT POP-UP TOILETS – EUROPA

Ele é uma cabine com o mictório “fechado”, para evitar vizinhos que gostem de olhar para os lados – quando você entra ele vai para baixo da terra, como um elevador. Além de ter um sistema que torna quase impossível você “mirar” no lugar errado. Se você for descoordenado o bastante, o chão tem um sistema de drenagem revolucionário. O único problema é se você for claustrofóbico
CHARMIN RESTROOM, TIMES SQUARE, NOVA YORK

Esqueça os macabros banheiros dos metrôs de Nova York. Se você estiver apertado perto da Times Square já sabe onde ir. Além de ter um ambiente aconchegante, no segundo andar da instalação (sim, o Charmin não é um simples banheiro), as crianças podem jogar Wii ou então aprender a “dança do penico” (isso mesmo) com o personagem Charmin através de uma TV.
JC DECAUX PUBLIC TOILETS, PARIS

Paris, uma das cidades mais estilosas do mundo, não poderia estar fora dessa lista. O “sanissete” em questão tem acesso facilitado para pessoas com deficiência, um domo de vidro para iluminação natural durante o dia e, fora do banheiro, há uma fonte feita de madrepérola.
DAIMARU DEPARTMENT STORE, TÓQUIO

Como não podia deixar de ser, o primeiro lugar da lista vai para o competidor japonês. Todos os banheiros da loja de departamentos Daimaru são coordenados – ou seja, especialmente montados para lembrarem o ambiente exterior. Então a janela da foto não é real, você pode fazer seu xixi sossegado, mas é igual a paisagem que você veria se ela fosse de vidro. [Most Interesting Facts]

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Catador alcança fama após conhecer Vik Muniz em trabalho que virou filme
PUBLICIDADE


ROBERTO KAZ
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Era janeiro de 2008 quando Sebastião Carlos dos Santos, presidente da Associação dos Catadores do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, conheceu o artista plástico Vik Muniz.

A impressão não foi das melhores. "O Vik explicou que a obra dele era quadro e não era quadro, era foto e não era foto. Parecia que falava javanês", contou Tião, como é conhecido.

Muniz chegara ao aterro --que recebe todo o lixo descartado na cidade do Rio de Janeiro-- com um objetivo triplo: montar uma série de quadros a partir dos dejetos, colocar os catadores para trabalhar no feitio dos quadros e, jogada de mestre, filmar tudo, para o documentário "Lixo Extraordinário", que estreia nesta sexta.

Divulgação

Catador Sebastião Carlos dos Santos posa como Marat para o artista plástico Vik Muniz
O filme foi dirigido por Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley. Venceu como melhor documentário do Festival de Berlim, em 2010.

Após dois meses retratando o aterro sanitário, Muniz contratou cerca de dez catadores para montar as imagens, num galpão em Parada de Lucas, subúrbio carioca. "Pagava R$ 75 por dia, igual ao que receberiam com o lixo", contou. O meio de campo era feito por Tião Santos. "Ele é o embaixador de Gramacho", explicou Muniz.

Tião começou a frequentar o aterro na infância, quando o pai, estivador, teve o trabalho substituído pelo de guindastes que chegavam ao porto do Rio. "Minha família se viu obrigada a ir para o lixão, que era perto de casa", contou. Aos 8 anos, levava comida à mãe e dois irmãos, que trabalhavam no aterro. "Não me deixavam catar. Eu ficava brincado com os outros meninos", lembra.

MAQUIAVÉLICO

Aos 18 anos, após um hiato de três anos distante, resolveu voltar a Gramacho, para trabalhar em uma cooperativa que recebia o material coletado. Nas noites de sábado, quando não estudava, ia para o aterro "dar um complemento na renda".

Numa incursão noturna, encontrou "O Príncipe", de Maquiavel. "Eu conhecia a palavra 'maquiavélico'. Me deu uma neurose de ler aquilo. Levei pra casa, sequei atrás da geladeira e, partir daí, passei a pegar todo livro que encontrava." Já leu Schopenhauer e Nietzsche, que encontrou no lixo.

Em 2007, dois anos após comandar um protesto contra a prefeitura, foi eleito presidente da Associação dos Catadores. "Logo depois, me ligaram para dizer que um artista brasileiro queria fazer um trabalho com a gente."

Tião diz que, em princípio, não seria fotografado. "Meu trabalho era acompanhar o Vik no aterro, para apresentá-lo aos catadores." Isso até o dia em que Zumbi, seu amigo, surgiu do lixo, carregando uma banheira. "O Vik teve um estalo e disse, na hora: 'Vamos fazer o Tião de Marat? Ele morreu no banho'." Após ouvir que Jean-Paul Marat (1743-1793) havia sido um dos líderes da Revolução Francesa, Tião sentenciou: "Combina comigo".

O quadro foi vendido em 2009, num leilão da Phillips de Pury, em Londres, por 28 mil libras (R$ 74 mil). O dinheiro foi revertido para a Associação. Tião diz que, mais do que o dinheiro, o retorno profissional foi positivo. "Hoje vou receber a visita de 21 alunos de uma universidade de Nova York que viram o documentário. Daqui a três dias, tenho um encontro no BNDES, para falar sobre o futuro do aterro, que deve ser desativado em 2012."

Conta que a amizade com Vik Muniz permanece: "Outro dia a gente se encontrou, no aniversário da filha dele. Às vezes, fico pensando quando vai dar meia-noite, e a carruagem vai voltar a ser abóbora. Mas não dá. Já faz três anos que esse meu conto de fadas não termina".

Assista ao trailer:



+ CANAIS

PMDB SP

Baleia Rossi


Partido: PMDB
Área de atuação: Geração de Empregos, Saúde
Base Eleitoral: Ribeirão Preto e região
Telefone: 3886-6863/6868
Fax: 3884-4899
Sala: 3103 / 3º andar
e-mail: baleiarossi@al.sp.gov.br
Aniversário: 09/06
Luís Felipe Baleia Tenuto Rossi conta que sua trajetória política começou aos 20 anos, como o vereador mais jovem da Câmara Municipal de Ribeirão Preto. Conta ainda que, aos 28 anos, em seu terceiro mandato, foi o vereador mais votado da história da cidade. Aos 30, elegeu-se deputado, com mais de 77 mil votos. Bacharel em direito, foi vice-presidente da Câmara e secretário municipal de Esportes. Sua atuação tem se voltado sobretudo para a defesa de interesses que conduzem ao fortalecimento da família. É um incentivador de práticas ecológicas e esportivas e que afastem os jovens da violência das ruas. Foi reeleito para a 16ª legislatura, com início em 15 de março de 2007. Foi líder do PMDB na ALESP.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vale?

Tamanho da fonte:[-A] [+A]
20/01/2011 - 08:30
Indústria
Corrente de negócios
A planta de pelotização da Vale, em construção no Porto de Sohar, em Omã, garantiu oportunidade de negócios para o Grupo Vidy, que exportou e implantou um laboratório no local.
Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br
Divulgação
O Laboratório Físico é uma das cinco áreas do projeto

São Paulo - A presença da Vale em Omã, país localizado na Península Arábica, está gerando oportunidades de negócios para outras empresas brasileiras. É o caso do Grupo Vidy, de Taboão da Serra, em São Paulo, que foi escolhido para implantar e gerenciar um grande laboratório na planta de pelotização da mineradora, em construção no distrito industrial do porto omanita de Sohar.

De acordo com André Peixe Stauffenegger, responsável pelo departamento técnico-comercial do Vidy, que passou quatro meses em Omã acompanhando a instalação do laboratório, o empreendimento tem mais de 1.000 metros quadrados e será responsável pela análise da matéria-prima recebida no porto, ou seja, o minério de ferro, e também da pelota acabada.

O projeto da Vale compreende a construção de uma planta de pelotização, que será operada pela subsidiária Vale Oman Pelletizing Company (VOPC), com capacidade de produção anual de nove milhões de tonelada de pelotas; uma central de logística industrial com terminal marítimo; e um centro de distribuição com a capacidade para a movimentação de até 40 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas por ano.

Divulgação
Espaço que abriga o Laboratório Metalúrgico

O Grupo Vidy foi responsável pelo projeto básico da implantação e auxiliou a Vale Omã na definição de equipamentos e processos que seriam desenvolvidos no laboratório. “Após a finalização desta etapa, uma empresa local foi responsável pelo projeto executivo e construção do prédio, ficando a cargo do Grupo Vidy o gerenciamento desta engenharia”, explica Stauffenegger.

Uma segunda etapa do fornecimento foi a venda e instalação de todo o mobiliário técnico e equipamentos do laboratório. “Foram enviados para Omã técnicos brasileiros para supervisionar e instalar os equipamentos, contratado no mercado local empresas para suporte [de serviços] como marcenaria e mecânica”, conta.

A empresa

O Grupo Vidy, fundado há mais de 50 anos, é especializado em engenharia de laboratórios e desenvolve projetos por meio de uma equipe de engenheiros e arquitetos.

A empresa tem faturamento anual de cerca de US$ 30 milhões, sendo 30% resultado de exportações. Ela exporta seus produtos e serviços há muitos anos. Entre os principais importadores estão Costa Rica, Angola, países do Mercosul, Iraque e agora Omã.

Contato
Telefone: +55 (11) 4787-3399
E-mail: vidy@vidy.com.br
Site: www.vidy.com.br

Aluminio

Tamanho da fonte:[-A] [+A]
25/01/2011 - 07:00
Indústria
Golfo pode investir US$ 55 bilhões em alumínio
Os investimentos já previstos na indústria local para os próximos 10 anos são de US$ 30 bilhões, mas o total pode subir para US$ 55 bilhões com novos projetos que devem surgir.
Da redação*
São Paulo – As duas principais economias do Golfo – Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – podem investir US$ 55 bilhões na indústria de alumínio nos próximos dez anos, segundo informações do o jornal Khaleej Times, de Dubai.

Os investimentos já previstos no setor nos países do Golfo estão estimados em US$ 30 bilhões, mas podem alcançar os US$ 55 bilhões até 2020, com a ampliação de usinas e novos projetos a serem lançados.

Somente o complexo industrial de alumínio que está sendo construído pela americana Alcoa e pela Empresa de Mineração da Arábia Saudita (Ma’aden) vai receber investimento de US$ 10,5 bilhões.

A produção da Dubai Aluminium Company (Dubal), de Dubai e da Emirates Aluminium, de Abu Dhabi, alcança 1,8 milhão de toneladas de alumínio ao ano, o que representa 40% da capacidade de produção do Oriente Médio como um todo.

"O alumínio surgiu como uma das principais atividades para o desenvolvimento econômico dos países árabes. O produto já faz parte dos grandes esforços da região para prosseguir com o desenvolvimento da economia não-petrolífera e do gás natural. O setor já contribui fortemente para o comércio exterior, para a criação de empregos e para a expansão econômica e há espaço para maior crescimento, com maior capacidade de produção e maiores usinas", disse o secretário-geral do conselho de alumínio do Golfo, Mahmood Daylami, ao jornal.

Há também um maior número de investidores de fora do Golfo interessados por causa da disponibilidade de gás natural a baixo custo e do posicionamento estratégico da região. A indústria de alumínio consome muita energia, daí a vantagem do gás barato. A proximidade dos mercados da Europa é outra vantagem. Os europeus compram do Golfo 6% do alumínio que consomem.

Outras oportunidades de investimento serão apresentadas durante a segunda edição da feira Aluminium Dubai, promovida pela Reed Exhibitions. Na feira, que ocorre em maio, serão apresentados produtos, tecnologias e oportunidades de investimento no setor no Oriente Médio.

*Tradução de Mark Ament

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Osca

25/01/2011 - 12h05
Documentário sobre Vik Muniz é indicado ao Oscar
PUBLICIDADE

DE SÃO PAULO

O filme "Lixo Extraordinário" ("Waste Land"), sobre o artista brasileiro Vik Muniz, foi indicado ao Oscar de documentário. A lista de indicações foi anunciada nesta terça-feira.

Dirigido por Lucy Walker e pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley, o filme levou em 2010 o prêmio de melhor documentário da International Documentary Association (EUA). Venceu também como melhor documentário do Festival de Berlim.

Veja galeria de fotos de "Lixo Extraordinário"
Saiba mais sobre o brasileiro Vik Muniz
Catador alcança fama após conhecer Vik Muniz
Filmes do Oscar têm estreias marcadas no Brasil
"O Discurso do Rei" é favorito ao Oscar com 12 indicações

Artista que já trabalhou com ingredientes tão inusitados como ketchup, açúcar e calda de chocolate, Vik Muniz vai ao Jardim Gramacho, aterro metropolitano no Rio de Janeiro, ainda sem uma definição do que será o seu próximo trabalho. É no lixão que ele encontra sua 'próxima' obra.

O documentário explora a relação de três anos que se estabeleceu entre Muniz e os catadores do lixão, que deram ao artista os objetos usados em suas imagens. Após dois meses retratando o aterro sanitário, Muniz contratou cerca de dez catadores para montar as imagens, num galpão em Parada de Lucas, subúrbio carioca.

"Lixo Extraordinário" concorre com "Exit through the Gift Shop", de Banksy, "Gasland", "Trabalho Interno" e "Restrepo".

Divulgação

Cena de "Lixo Extraordinário", documentário sobre o artista brasileiro Vik Muniz que concorre ao Oscar

Carnaval Nutrisse Regulamento

http://nutrisse.com.br/carnaval/regulamento.html

Nelson Domingue Presidenteda da EcoUrbis

O diretor operacional da EcoUrbis, Nelson Domingos Pinto jr., explica que as mudas produzidas serão utilizadas na recuperação florestal nas áreas  do  Aterro Sanitário Sítio São João, do aterro Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Leste (CLT), que será implantado em breve, e de outros aterros sanitários desativados, como o de Sapopemba, São Mateus e Santo Amaro. Além disso, o projeto deve colaborar na arborização da região de São Mateus e seu entorno. "Nós atuamos na cidade de São Paulo, que valoriza muito essa questão das áreas verdes e tem a necessidade disso. Pretendemos contribuir para isso. Esse é um empreendimento muito prazeroso, porque está ligado à natureza", diz Nelson.
Para a bióloga Zulmara Salvador, uma das responsáveis pelo projeto, a finalidade mais importante do viveiro, é a educacional. O espaço estará aberto para visitas de instituições, escolas e comunidades da região para que recebam informação sobre todas as etapas da produção de mudas e também sobre a importância da preservação e recuperação ambiental. "Nosso objetivo aqui não é só informar é educar, ensinar. Outros projetos são informativos, o nosso é educativo. Essa é a diferença, nós estamos aqui para discutir com a comunidade para encontrar o melhor caminho", explica Zulmara.

Luiz Gonzaga

CPI das Enchentes
Luiz Gonzaga é o presidente da LOGA

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Madame Dilma Vana Rousseff

Retrato de Dilma feito pelo artista plástico Romero Britto publicado na 'The New York Times'Retrato de Dilma feito pelo artista plástico Romero Britto publicado na 'The New York Times'

Jean_Fraçois Lazartigue





Jean-Francois Lazartigue é um dos cabelos cuidados mais renomados especialistas em França. Ele começou sua carreira como cabeleireiro e abriu seu primeiro salão em "Rue de Courcelles", Paris, em dezembro de 1963.
Ele sempre foi fascinado por técnicas de cabeleireiro e interessados na saúde dos cabelos.
Em 1972 seu salão tinha sido estabelecido como um importante centro de Paris para relaxar o mais grosseiro texturas de cabelos. Hoje ainda é o favorito para os editores franceses e para os clientes mais exigentes.
Movido por uma verdadeira paixão para o cabelo, o Sr. Lazartigue deparei com muitas questões sem resposta cabelos como as indemnizações pela cor do cabelo overprocessed oxidação, permanentes, alisamentos, passar ou mesmo diariamente secando. Com o objetivo de resolver estas questões, ele criou os seus próprios produtos para reparar, proteger e embelezar cabelos.  
Em 1976, a marca Lazartigue jf nasceu criando enorme de produtos inovadores.
-      o shampoo creme de tratamento com colágeno
-      o creme de pré-shampoo com manteiga de karité
-      o vita-creme com proteínas do leite
Enfrentando um grande sucesso, o Sr. Lazartigue desenvolveu uma série de centros de tratamento do cabelo de destaque na França, onde ele oferece uma análise do cabelo e couro cabeludo. Este microscópio computadorizado determina a prescrição de tratamentos personalizados para cada cliente. Ele também foi o primeiro a incorporar, aos cuidados do cabelo, os mesmos ingredientes em cuidados da pele (AHA, colágeno, vitaminas).
Lazartigue a filosofia do Sr. sempre foi o de selecionar os melhores ingredientes disponíveis e utilizá-las em altas concentrações. Todos eles são testados em laboratórios Lazartigue JF em França, bem como em seus salões e centros de tratamento.
Ele é um empresário exclusivo, focalizando sua força e consciência sobre as necessidades dos clientes. Sua descoberta tem produtos de seus clientes viciados em seus tratamentos e, ele revolucionou a indústria do cuidado de cabelo com a inovação constante.  
Em 1987, ele trouxe sua linha completa para os EUA criou. Baseado em 40 anos de experiência, o senhor Lazartigue:
• Em 2001: 21 Stymulactine spray tratamento contra queda de cabelo.
• Em 2003: "Les Soins d'Exception" Haute Couture para o cabelo
• Em 2005: Máscara de Hidratação e os nossos   Men's Line
 Em 2008: O leite de soja seco dor e cabelos danificados Linha, Anti-Frizz endireita Line Smoothing, Pure Orange Line óleo essencial Botânico - Todos osparaben livre
O grupo hoje jf Lazartigue:
- Uma marca internacional, distribuídos em mais de 60 países
- Produtos de tratamento disponíveis para o uso de varejo e backbar
-   A cor de 100% de amônia, prejudicando não e peróxido de livre
-   A-danificando alisamento processo não com base em extratos de 70% de plantas

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tunis oil

Inscrever-se RSS Feed



02 / 10 / 2010

Participation aux Journées Tunisiennes à l’Expo Shanghai 2010 :

Le Centre Technique de l’Emballage et du Conditionnement a organisé à l’occasion de l’Exposition Universelle de Shanghai, la Journée de l’Huile d’Olive Tunisienne le 21 Septembre 2010 et ce en marge de la Journée Nationale de la Tunisie le 19 Septembre 2010.
LIRE LA SUITE

01 / 01 / 2011

La Campagne de promotion de l’huile d’olive tunisienne aux Etats Unis d’Amérique s’intensifie :

LIRE LA SUITE