quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vale?

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20/01/2011 - 08:30
Indústria
Corrente de negócios
A planta de pelotização da Vale, em construção no Porto de Sohar, em Omã, garantiu oportunidade de negócios para o Grupo Vidy, que exportou e implantou um laboratório no local.
Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br
Divulgação
O Laboratório Físico é uma das cinco áreas do projeto

São Paulo - A presença da Vale em Omã, país localizado na Península Arábica, está gerando oportunidades de negócios para outras empresas brasileiras. É o caso do Grupo Vidy, de Taboão da Serra, em São Paulo, que foi escolhido para implantar e gerenciar um grande laboratório na planta de pelotização da mineradora, em construção no distrito industrial do porto omanita de Sohar.

De acordo com André Peixe Stauffenegger, responsável pelo departamento técnico-comercial do Vidy, que passou quatro meses em Omã acompanhando a instalação do laboratório, o empreendimento tem mais de 1.000 metros quadrados e será responsável pela análise da matéria-prima recebida no porto, ou seja, o minério de ferro, e também da pelota acabada.

O projeto da Vale compreende a construção de uma planta de pelotização, que será operada pela subsidiária Vale Oman Pelletizing Company (VOPC), com capacidade de produção anual de nove milhões de tonelada de pelotas; uma central de logística industrial com terminal marítimo; e um centro de distribuição com a capacidade para a movimentação de até 40 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas por ano.

Divulgação
Espaço que abriga o Laboratório Metalúrgico

O Grupo Vidy foi responsável pelo projeto básico da implantação e auxiliou a Vale Omã na definição de equipamentos e processos que seriam desenvolvidos no laboratório. “Após a finalização desta etapa, uma empresa local foi responsável pelo projeto executivo e construção do prédio, ficando a cargo do Grupo Vidy o gerenciamento desta engenharia”, explica Stauffenegger.

Uma segunda etapa do fornecimento foi a venda e instalação de todo o mobiliário técnico e equipamentos do laboratório. “Foram enviados para Omã técnicos brasileiros para supervisionar e instalar os equipamentos, contratado no mercado local empresas para suporte [de serviços] como marcenaria e mecânica”, conta.

A empresa

O Grupo Vidy, fundado há mais de 50 anos, é especializado em engenharia de laboratórios e desenvolve projetos por meio de uma equipe de engenheiros e arquitetos.

A empresa tem faturamento anual de cerca de US$ 30 milhões, sendo 30% resultado de exportações. Ela exporta seus produtos e serviços há muitos anos. Entre os principais importadores estão Costa Rica, Angola, países do Mercosul, Iraque e agora Omã.

Contato
Telefone: +55 (11) 4787-3399
E-mail: vidy@vidy.com.br
Site: www.vidy.com.br

Aluminio

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25/01/2011 - 07:00
Indústria
Golfo pode investir US$ 55 bilhões em alumínio
Os investimentos já previstos na indústria local para os próximos 10 anos são de US$ 30 bilhões, mas o total pode subir para US$ 55 bilhões com novos projetos que devem surgir.
Da redação*
São Paulo – As duas principais economias do Golfo – Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – podem investir US$ 55 bilhões na indústria de alumínio nos próximos dez anos, segundo informações do o jornal Khaleej Times, de Dubai.

Os investimentos já previstos no setor nos países do Golfo estão estimados em US$ 30 bilhões, mas podem alcançar os US$ 55 bilhões até 2020, com a ampliação de usinas e novos projetos a serem lançados.

Somente o complexo industrial de alumínio que está sendo construído pela americana Alcoa e pela Empresa de Mineração da Arábia Saudita (Ma’aden) vai receber investimento de US$ 10,5 bilhões.

A produção da Dubai Aluminium Company (Dubal), de Dubai e da Emirates Aluminium, de Abu Dhabi, alcança 1,8 milhão de toneladas de alumínio ao ano, o que representa 40% da capacidade de produção do Oriente Médio como um todo.

"O alumínio surgiu como uma das principais atividades para o desenvolvimento econômico dos países árabes. O produto já faz parte dos grandes esforços da região para prosseguir com o desenvolvimento da economia não-petrolífera e do gás natural. O setor já contribui fortemente para o comércio exterior, para a criação de empregos e para a expansão econômica e há espaço para maior crescimento, com maior capacidade de produção e maiores usinas", disse o secretário-geral do conselho de alumínio do Golfo, Mahmood Daylami, ao jornal.

Há também um maior número de investidores de fora do Golfo interessados por causa da disponibilidade de gás natural a baixo custo e do posicionamento estratégico da região. A indústria de alumínio consome muita energia, daí a vantagem do gás barato. A proximidade dos mercados da Europa é outra vantagem. Os europeus compram do Golfo 6% do alumínio que consomem.

Outras oportunidades de investimento serão apresentadas durante a segunda edição da feira Aluminium Dubai, promovida pela Reed Exhibitions. Na feira, que ocorre em maio, serão apresentados produtos, tecnologias e oportunidades de investimento no setor no Oriente Médio.

*Tradução de Mark Ament