terça-feira, 23 de novembro de 2010

Saber


 O nome dessa escultura é "Os Três Macacos Sábios". Conta a lenda que foi levada à Nikko no século XVIII por um monge budista vindo da China. Por que os símios são sábios? Porque ilustram um ditado japonês que aconselha o seguinte: "Não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal". Há quem use a expressão contra o hábito que as pessoas têm de fazer fofocas ou de intrometer-se nos assuntos alheios, mas pode-se entender que a mensagem é muito mais abrangente. É uma espécie de regra de ouro do pensamento oriental; já Confúcio, quinhentos anos antes de Cristo, escreveu em sua obra máxima, os Analectos: "Não olhar para o que é incorreto, não ouvir o que é incorreto, não dizer o que é incorreto, mas sim agir de acordo com o que é correto". Entre a teoria e a prática pode haver uma distância enorme, não é verdade? Tentar, porém, não custa nada e nos traria grandes benefícios. Traria paz de espírito, pois um dos maiores inimigos à nossa tranquilidade é o fato de que muitas vezes aqueles que estão ao nosso redor estão descontentes com a nossa conduta para com eles. Não ficar próximo do mal, evitar vê-lo, fazê-lo e trazê-lo ao ambiente que nos circunda através da palavra é uma maneira de diminuir sua influência em nossas vidas diárias.

 Precisamos muito aprender com os três macaquinhos sábios!

 A quem se interessar, existe na Internet um catálogo de uma coleção particular de miniaturas dos Três Macacos Sábios, cujo dono é um senhor que mora numa pequena cidade suíça perto de Zurique chamado Emil Schuttenhelm. Ele tem peças vindas de muitos países ao redor do mundo, incluindo o Japão. Vale a pena conferir (basta dar um click sobre seu nome).

Os três macaquinhos, na Inglaterra

No Egito

Na Espanha

3 comentários:

  1. Tradings terão rodadas de negócios com árabes
    A Apex e a Associação Comercial de São Paulo promovem, em 08 e 09 de dezembro, encontros entre comerciais exportadoras do Brasil e importadores do Oriente Médio. As inscrições estão abertas.

    Isaura Daniel isaura.daniel@anba.com.br São Paulo – Importadores da Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Líbano e Omã estarão no Brasil, nos dias 08 e 09 de dezembro, para encontros de negócios com tradings. As rodadas serão voltadas para os setores de alimentos, bebidas, construção e mobiliário e vão colocar frente a frente 22 compradores árabes com 50 a 70 empresas comerciais exportadoras do Brasil. As inscrições para as tradings estão abertas até o dia 30 deste mês (contato abaixo).

    A iniciativa faz parte do projeto Tradings do Brasil, que é levado adiante pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em conjunto com o Conselho de Empresas Comerciais Exportadoras e Importadoras (Ceciex) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), e tem como meta promover as exportações brasileiras, principalmente de pequenas e médias empresas, por meio das companhias de comércio exterior.

    As tradings que podem participar das rodadas são as que fazem parte do cadastro da Apex. A entidade, de acordo com o gestor do projeto, Maurício Manfré, tem 660 comerciais exportadoras catalogadas. Para estar nesta lista, as empresas precisam existir há mais de dois anos e exportar pelo menos US$ 25 mil ao ano de cada um dos produtos com os quais trabalham.

    Manfré explica que a ACSP foi escolhida como parceira por ser a primeira entidade a criar um conselho de comerciais exportadoras. O encontro de negócios com os importadores do Oriente Médio é o terceiro promovido no Brasil pela iniciativa, criada em 2008. Os dois primeiros foram com América Latina e África. Também houve rodadas no exterior, em Angola, África do Sul, Cingapura e em Dubai, nos Emirados.

    A expectativa, de acordo com Manfré, é de que sejam gerados US$ 20 milhões em negócios nas rodadas. Nos encontros com importadores de outras regiões, de acordo com o gestor, foram fechados negócios na hora. Os importadores árabes são importantes em seus mercados, ocupando a segunda ou terceira posição, explica Manfré. Eles foram convidados para as rodadas e a viagem é bancada pela Apex.

    Serviço

    Encontros de Negócios Brasil Trade Oriente Médio
    Dias 08 e 09 de dezembro
    Das 09 às 18 horas
    Em São Paulo
    Informações e inscrições: +55 (11) 3244-3127 ou rsilva@acsp.com.br

    ResponderExcluir
  2. Vinícola brasileira quer exportar suco de uva
    A Vinícola Galiotto, com sede em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, iniciou o processo de internacionalização da marca em Dubai e elegeu o suco de uva como principal produto a ser exportado.

    Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br São Paulo - Uma bebida não alcoólica e 100% natural. Assim é o suco de uva produzido pela vinícola Galiotto, no município de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. E são justamente essas duas características que levaram a empresa apostar no mercado árabe para iniciar as exportações do produto.

    “Fizemos algumas pesquisas de mercado e descobrimos que a aceitação do suco de uva poderia ser muito boa nos países árabes, principalmente pela questão religiosa”, afirma a representante administrativa da vinícola, Michele Tonet. A tradição islâmica veta o consumo de álcool. “Além disso, nosso suco é muito diferente da maioria que está no mercado. Ele é mais encorpado e com mais aroma”, destaca.

    Segundo ela, o processo de internacionalização da marca começou em fevereiro deste ano, quando a empresa participou da feira de alimentos Gulfood, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. “A aceitação do suco foi muito boa, mas o preço ainda é algo que precisamos acertar”, conta Michele.

    Ao longo do ano, a empresa marcou presença também na Sial Montreal, no Canadá, em maio, e na Sial Paris, na França, em outubro. Em fevereiro de 2011, a vinícola planeja voltar à Gulfood, desta vez com o objetivo de oficializar os primeiros contratos. “O momento é bastante favorável e esse tipo de suco é um produto novo que promete fazer muito sucesso no mercado externo”, diz.

    Além do suco de uva, a vinícola pretende divulgar a cartela de vinhos finos e espumantes no exterior. "Nossos espumantes chamaram bastante atenção em Montreal e Paris, porque aqui na região [da Serra Gaúcha] temos condições climáticas bastante favoráveis para a produção. Hoje os espumantes brasileiros têm qualidade comparável com os franceses, porém, com preços muito menores", afirma.

    A vinícola Galiotto foi fundada em 1960, gera 25 empregos diretos, mais 10 temporários na época da safra e final de ano, quando a produção precisa ser maior para atender a demanda das festas. A empresa produz anualmente 6 milhões de litros de vinho de mesa, 200 mil litros de vinhos finos, 200 mil litros de espumantes e 350 mil litros de suco. “Temos capacidade de dobrar a produção de suco. Mais um motivo para abrimos espaço no mercado externo”, declara Michele.

    No mercado interno a vinícola está presente em praticamente todos os estados.

    Origem

    A família Galiotto tem suas origens na cidade de Arzignano, na Província de Vicenza, que integra a região do Vêneto, na Itália. Romano Galiotto emigrou para a região nordeste do estado do Rio Grande do Sul em 1883, mais especificamente no Travessão Pinhal, na então Colônia Nova Trento, atual município de Flores da Cunha.

    Da primitiva cantina colonial onde eram produzidos vinhos para o consumo próprio e local, surgiu a empresa que leva o nome da família e, progressivamente, os Galiotto expandiram a área dos vinhedos de sua propriedade. Hoje a Vinícola Galiotto mantém amplas e modernas instalações, onde continua elaborando vinhos, espumantes, e mais recentemente, passou a produzir suco de uva.

    Contato

    Telefone: +55 (54) 3279-5235
    Site: www.galiotto.com.br

    ResponderExcluir
  3. Estilista brasileira quer chegar a Dubai
    Depois de conquistar a Europa, onde mora há 10 anos, a estilista Fabiola Fernandes pretende vender os maiôs e biquínis chiques que desenvolve nas boutiques dos hotéis luxuosos do emirado.

    Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br São Paulo - Um dos grandes objetivos da estilista brasileira Fabiola Fernandes para o próximo ano é ver os biquínis chiques e estilosos que desenvolve nas boutiques dos hotéis luxuosos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. “Eu sempre participo das maiores feiras internacionais do setor na Itália e na França, já conversei com importadores árabes e sei que há muito mercado para as minhas criações por lá”, diz.
    Divulgação
    Fabiola Fernandes quer chegar ao mercado árabe


    Além da Itália, onde ela mora há 10 anos, os biquínis by Fabiola Fernandes são exportados para Grécia e França. As vitrines do mundo sempre fizeram parte dos sonhos profissionais da estilista, que nasceu em São Paulo e saiu do Brasil em 1999 para estudar moda. O curso de modelista na escola Polimoda (Istituto Internazionale Di Fashion Design & Marketing), em Florença, foi o trampolim para o início da carreira de estilista.

    “Em 2002, depois de passar todo o verão na Forti dei Marmi, na Toscana, analisando o comportamento da mulherada na praia e minhas amigas enlouquecidas com os meus biquínis, percebi que o beachwear brasileiro seria a minha estrada”, conta Fabiola. “Comecei como uma apurada pesquisa de materiais e desenvolvimento de modelos adaptados à mulher européia, mas sempre com o glamour brasileiro”, completa.

    Segundo Fabiola, o grande diferencial buscado por ela é propor um estilo único nas criações, com modelos confortáveis, estampas com cores explosivas e sobretudo look elegante, que chama a atenção para a cultura da beleza da mulher brasileira.


    Divulgação
    Capa da revista italiana Gente com biquínis da estilista na capa
    A atual coleção tem como tema “Fascino del Viaggio”, ou glamour de viagem. “É para uma viagem a qualquer momento do dia ou da noite, sem limites, seguindo o objetivo de estar bem com o corpo e com a mente”, afirma a estilista.

    Já a coleção de verão 2011/12, de acordo com a estilista, virá luxuosa e sensual, e é pensada para uma mulher contemporânea e minimalista. “Os tecidos são confortáveis, transparentes e com costuras simples. A grande aposta para as próximas temporadas, entretanto, é uma ampla gama de peças e acessórios que transitem entre o dia e a noite, dentro e fora da praia”, destaca Fabiola.

    Caminho de volta

    Outro projeto da estilista, que vem ao Brasil em dezembro, é encontrar um parceiro local para fabricar as peças aqui e comercializar a marca Fabiola Fernandes também no mercado interno. "Eu acabei fazendo o caminho inverso e consolidei minha marca primeiro no exterior. Mas, o mercado brasileiro é fantástico e acredito ser um bom momento para divulgar minha marca entre as brasileiras", afirma.

    Contato

    E-mail: info@fabiolafernandes.

    ResponderExcluir