O Tribunal Constitucional proclamou chefe de Estado interino o presidente do Parlamento, Foued Mebazaa, e não o primeiro-ministro. A mais alta instância jurídica declarou também que novas eleições têm que ser realizadas no prazo de 60 dias.
O chefe de governo Mohammed Ghannouchi afirmou que todos os tunisinos no exílio podem regressar aos país, pois estão livres.
Mas o medo ainda paira nas ruas, há um grande sentimento de insegurança. “Sou cidadão tunisino e não tenho ninguém para me proteger. Nunca andei com uma faca mas agora tenho uma. Tenho mulher e filhos e estou muito assustado. Vi pessoas com facas enormes e um machado. Por isso, preciso de proteção pessoal”, confessa um vendedor ambulante.
Entretanto, a situação começa a voltar à normalidade. O espaço aéreo foi reaberto depois de ter sido declarado o estado de emergência.
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