Crescem vendas de maçã brasileira aos árabes
O Brasil exportou 5,9 mil toneladas de maçãs aos países árabes entre janeiro e outubro deste ano, com crescimento de 20% sobre 2009. As vendas totais de maçã do país devem recuar neste ano.
Isaura Daniel isaura.daniel@anba.com.br São Paulo – Apesar do câmbio desfavorável, os produtores brasileiros de maçãs aumentaram as suas vendas da fruta ao mercado árabe entre janeiro e outubro deste ano. Foram enviadas à região 5,9 mil toneladas no acumulado do ano até outubro contra 4,9 mil toneladas do mesmo período do ano passado, com crescimento de 20%. O volume é baixo se comparado ao total exportado pelo Brasil - 92 mil toneladas – e significa 6,5% dos embarques. Mas o mercado árabe apresentou aumento de compras, enquanto as exportações em geral estão em queda.
Como as exportações são feitas principalmente entre os meses de fevereiro e julho, em função do período de safra no Brasil, o valor das vendas externas no ano deve ficar em 92 mil toneladas, o registrado até agora, segundo Albuquerque. E isso significará queda de 7,6% sobre 2009, quando foram exportadas 99 mil toneladas de maçãs frescas pelo país. A ABPM chegou a fazer várias ações de promoção da maçã brasileira no exterior juntamente com os produtores e exportadores, mas elas diminuíram em função da valorização do real.
Em 2007, inclusive, o setor realizou uma missão para o Oriente Médio, que inclui seis países, entre eles Emirados, Arábia Saudita, Omã e Catar. O objetivo, na época, já era diversificar as exportações. “Um dos fatores que nos motivou foi o grande volume de importações de maçãs do Oriente Médio e a nossa pouca participação”, lembra o diretor executivo. Atualmente não há iniciativas setoriais de missões promocionais, ou ações similares, previstas para a região, mas, segundo Albuquerque, as empresas vêm mantendo seus esforços individuais.
O valor das exportações brasileiras de maçãs ao mundo árabe alcançou US$ 3,5 milhões entre janeiro e outubro contra US$ 2,48 milhões nos mesmos meses de 2009. Os estados que forneceram foram Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os países árabes que compraram as maçãs foram, em ordem, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Omã, Arábia Saudita, Sudão, Kuwait, Catar, Argélia e Mauritânia.
A safra brasileira de maçã ficou em 1,150 milhão de toneladas deste ano, dos quais 800 mil toneladas foram aproveitadas como frutas frescas e as demais processadas pela indústria. A ABPM prevê queda na produção do próximo ano. A produção, atualmente, está concentrada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os dois respondem por 94% do cultivo.
Contato:
ABPM
Telefone: +55 (49) 3246 2686
Site: http://www.brazilianappleexporters.com/
Site: http://www.abpm.org.br/
Divulgação/Renar
“A exportação é importante para o setor, a ideia é seguir exportando e vemos o mercado árabe como estratégico para pulverizar nossas vendas, que são bastante concentradas na União Européia. Mas precisamos buscar alternativas para a perda de competitividade que tivemos em função do câmbio”, afirma o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque. 
Brasil colhe mais de um milhão de toneladas de maçã ao ano
Como as exportações são feitas principalmente entre os meses de fevereiro e julho, em função do período de safra no Brasil, o valor das vendas externas no ano deve ficar em 92 mil toneladas, o registrado até agora, segundo Albuquerque. E isso significará queda de 7,6% sobre 2009, quando foram exportadas 99 mil toneladas de maçãs frescas pelo país. A ABPM chegou a fazer várias ações de promoção da maçã brasileira no exterior juntamente com os produtores e exportadores, mas elas diminuíram em função da valorização do real.
Em 2007, inclusive, o setor realizou uma missão para o Oriente Médio, que inclui seis países, entre eles Emirados, Arábia Saudita, Omã e Catar. O objetivo, na época, já era diversificar as exportações. “Um dos fatores que nos motivou foi o grande volume de importações de maçãs do Oriente Médio e a nossa pouca participação”, lembra o diretor executivo. Atualmente não há iniciativas setoriais de missões promocionais, ou ações similares, previstas para a região, mas, segundo Albuquerque, as empresas vêm mantendo seus esforços individuais.
O valor das exportações brasileiras de maçãs ao mundo árabe alcançou US$ 3,5 milhões entre janeiro e outubro contra US$ 2,48 milhões nos mesmos meses de 2009. Os estados que forneceram foram Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os países árabes que compraram as maçãs foram, em ordem, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Omã, Arábia Saudita, Sudão, Kuwait, Catar, Argélia e Mauritânia.
A safra brasileira de maçã ficou em 1,150 milhão de toneladas deste ano, dos quais 800 mil toneladas foram aproveitadas como frutas frescas e as demais processadas pela indústria. A ABPM prevê queda na produção do próximo ano. A produção, atualmente, está concentrada nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os dois respondem por 94% do cultivo.
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